Bahia é surpreendido pelo Paraná e dá adeus a Copa BR

O Esporte Clube Bahia teve nesta quarta seu maior desafio na temporada 2017 e com certeza o jogo de maior importância por se tratar de uma decisão em confronto único fora de casa contra o Paraná Club valendo a permanência na Copa do Brasil. Não só a classificação estava em jogo, como também a invencibilidade tão comemorada no ano além de um milhão de premiação caso avançasse, tudo isso por água abaixo de forma melancólica para a torcida tricolor. O time de Guto Ferreira até jogou melhor que o mandante, teve mais posse de bola, criou mais, mas faltou OUSADIA e CORAGEM do nosso treinador que acabou sendo surpreendido no estádio Durival Britto pelo Paraná que matou a partida em dois contra-ataques fulminantes vencendo por 2 a 0, gols de Eduardo Brock e Renatinho, resultado que classificou os paranaenses para a terceira fase da competição nacional e eliminou o Esquadrão de Aço que agora foca apenas no Campeonato Baiano e Copa do Nordeste.


O primeiro tempo de muito equilíbrio teve um Bahia bem ajustado e organizado em campo, com maior posse de bola, comandando as ações e tomando a inciativa em busca do gol, porém pecando no último toque e no momento da conclusão e atacando com poucos homens pela falta de coragem e ousadia de Guto Ferreira escalando o time com dois volantes de contenção, deixando Juninho no banco, lamentável. Enquanto isso o Paraná jogou nos erros do tricolor baiano tentando se aproveitar dos contra-ataques rápidos e surpreender, no mais perigoso deles obrigou o goleiro Jean a praticar boa intervenção aos 39 minutos. O Esquadrão, por sua vez, não deu tanto trabalho ao goleiro Leo, visto que nas melhores chances a bola caprichosamente tirou tinta da trave em chutes de Zé Rafael e Hernane. 

No segundo tempo, o Bahia apesar de melhor em campo, continuou pecando nas finalizações, uma deficiência crônica desde o ano passado, e acabou sendo castigado ainda aos 5 minutos com gol de Eduardo Brock, enquanto o “Brocador” seguiu atirando pedra em santo e desperdiçando as oportunidades, aliás, o ataque como um todo não esteve bem, sem inspiração, jogando mais na base do abafa do que da organização tática e quando tentava á todo custo o gol de empate para levar o jogo para os pênaltis, eis que Renatinho bate o último prego no caixão tricolor aos 38 minutos, dando números finais em 2×0 e jogando um balde de gelo na cabeça dos tricolores, inclusive do meu amigo Lite, que estava confiando nessa classificação, restando agora sonhar com o pobre Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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