Campinense 0x0 Bahia: Crônica da partida

O Bahia começou a partida avassalador, pressionando o adversário, característica peculiar dos times armados por Sérgio Soares. Parecia até que sairia mais uma goleada no ano. Mas, até os 14 minutos foi um jogo, depois dos 14 outro completamente diferente, uma noite para ser esquecida pela torcida tricolor.

Um lance de infelicidade ocorrido com o atacante Alvinho, que fraturou a tíbia e a fíbola após carrinho de Patric, deixou a partida nervosa, tensa.  Sobre o incidente, não acho que o lateral do Bahia agiu com má fé ou teve a intenção de machucar o jogador, foi uma entrada feia, é verdade, mas como tantas outras que aconteceram e acontecem à todo instante no futebol. 

A verdade é que o fato mudou o andamento e a “cara” do baba. Ambas as equipes não conseguiram mais criar, o jogo ficou horroroso, sonolento, típico de futebol de várzea. Muita correria e pouco futebol. 

BOLA CHEIA

As vezes como um ponta próximo da área, outras como um “falso” meia armador, Maxi Biancucchi tentava voltar para armar, alternando o esquema do 4-3-3 para o 4-3-1-2. O argentino foi o único que tentou alguma coisa, no início teve duas ótimas chances, uma parando na excelente defesa do goleiro e a outra no travessão. O zagueiro Titi foi outro que fez uma boa partida, muito seguro na defesa, relembrando aquele jogador de 2011.

BOLA MURCHA

A dupla de ataque definitivamente não foi bem, totalmente fora de órbita. Kieza fez sua pior partida no ano, pouco produtivo, atuando muito distante da área e do centroavante Léo Gamalho, outro apagado em campo, ficou muito isolado na frente e pouco foi acionado. Deveria ter sido sacado ao invés de Maxi, e deslocado K9 para sua posição de origem.  


QUE FASE!

Por fim, gostaria de falar da arbitragem, mais uma vez lamentável. O histórico de Francisco Carlos do Nascimento é terrível em jogos do Bahia, e nessa não foi diferente. Não que tenha influenciado no resultado da partida, resultado esse merecido pelo futebol apresentado pelo tricolor. Mas o juizão perdeu o controle do baba, aplicando cartões de forma desnecessária e não marcando um pênalti duvidoso à nosso favor. Como diria Milton Leite, “Que faaase da arbitragem brasileira!”.

Fellipe Costa

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário