Serrano não é um time de merda – Serrano 1×1 Bahia

Depois da festa da brocança no clássico, veio a ressaca. Quem achou que o Serrano, de Conquista, que joga em Teixeira, iria ser presa fácil, se deu mal.

O Bahia não repetiu a boa partida de domingo. Na verdade, nem no domingo ele fez uma grande partida, mas deu pro gasto.

Esse jogo me fez voltar a infância, quando pegava bába ali na grama do Vale dos Barris, onde hoje tem a passarela, na saída da Lapa. O campo de Teixeira de Freitas é muito parecido com a grama, quando chovia, é claro. A bola quicava parecendo um coco, e a melhor opção era levantar a bola no melhor estilo futebol de areia.

E assim como em todo bába sadio, a pixotada tinha de rolar. O maluquinho dos caras vai na linha de fundo e cruza. A bola desvia em Démerson, engana Lomba e aí… Uéliton vai chutar de esquerda, acerta o próprio pé direito, a bola fica viva, ele vai tentar estourar, mas a bunda pesa demais e ele cai de costas. Cena bizarra para coroar a péssima apresentação no primeiro tempo. Quando vi aquele lance, lembrei das sábias palavras do jornalista “nervosinha”, Lélio Gustavo: volta pra lá, Uéliton

O Bahia não conseguia tocar a bola e vivia de chutões da zaga e cruzamentos pra Marcão. Aliás, ainda não entendi porquê Marquinhos Santos gosta tanto desse cidadão. Rafael “Gradiadô” jogou uma partida como titular, com o técnico do Bahia, e foi afastado. Marcão jogou 6, fez um gol de costas e ainda não conseguiu nem mostrar que sabe se posicionar na área.

Porém, contudo, entretanto, outrossim, o técnico do Bahia achou bom tomar 1×0 do Serrano e voltou com o mesmo time. Pra piorar a situação dele, e mostrar o quanto ele errou ao fazer isso, tira Marcão e coloca Jeam (aquele que agradou no jogo contra o Conquista e todos esperavam no Bavice, mas não apareceu). Cobrança de falta ensaiada entre Talisca e Uéliton, rebote do goleiro pra frente da área e Jeam estava lá pra dizer: “pô, Marquinhos. Pior que o Marcão eu não sou…” 

Empate feio da porra. Depois disso, Guilherme se machuca e Raul entra pra mostrar porque foi pro banco. O cara errou tudo. Mas cadê Pará, o lateral esquerdo que agradou até no primeiro BAvice? Cadê Emanuel Biancucchi que sempre entrou no segundo tempo, e bem? É complicado…

No final, pra desespero dos serranistas, um gol muito bem anulado. E não bastasse o chororô dos simpatizantes do adversário da última partida, agora é ouvir choro dos conquistenses de Teixeira ao dos Borradão.

Bora Baêa Minha Porra! Jogo feio da disgrama… Aliás, ficou difícil achar o que foi mais feio: o cabelo de Talisca, a pixotada de Uéliton, o pasto em forma de campo de Teixeira de Freitas, o futebol (e a cara) de Marcão ou os erros de Raul…

Agora é arrumar a festa em homenagem ao aniversário do 1º título de Campeão Brasileiro da história do futebol, antes do segundo jogo, no sábado. Afinal, se não comemoram os 20 anos da Taça da Uva, nós sabemos homenagear os nossos heróis. Até sábado a noite, com mais uma resenha Tricolor e um grande abraço .

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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