O Bahia enfrenta o Internacional hoje à noite, na Arena Fonte Nova, em um jogo chave, onde vencer será bem mais que preciso, pouco importando a nós, os torcedores, que é o Internacional, é o Internacional, Nacional ou Municipal , que é o quarto colocado do Brasileiro e que um dia foi campeão disso ou aquilo, como costumam afirmar certos técnicos de futebol com passagem pelo Bahia, tentando abrandar as suas derrotas, atribuindo qualidades alheias, para justificar seu pé atrás.
Já não existe qualquer gordura para queimar e tudo que existia já foi consumido no exercício de tempo integral, em descer a ladeira de quatro pés do quarto degrau até ao décimo quinto, de forma rápida e continuada, em uma sequência de fracassos por cima de fracassos, em uma decadência sem fim, especialmente dentro de casa, contando com o apoio da sua torcida.
Vencendo, mesmo que só suba apenas uma casa na tabela de pontuação, o Bahia poderá abrir quatro pontos do Criciúma, primeiro clube da lista dos rebaixados e referência para o suplício tricolor. Já vencendo e o Flamengo não derrotando o Atlético-PR, o time de Cristóvão Borges atinge a colocação máxima de décimo terceiro.
Perdendo, seguramente será ultrapassado pela Portuguesa, que encara o Náutico em casa e cairá para décima sexta posição, um ponto além do Criciúma e Domingo, contra o Botafogo-RJ, recomeça aquela história de mão na cabeça e Deus nos acuda, como aprendemos e sofremos já na época do famigerado Marcelo Guimarães Filho, aliás, que lhe proteja lá nos quintos dos infernos.
Para a partida, Cristóvão Borges terá importantes voltas à equipe. Rafael Miranda e Marquinhos Gabriel podem voltar, após recuperação de lesão e o artilheiro Fernandão retorna após cumprir suspensão. O desfalque será Raul, que levou o terceiro amarelo contra o Coritiba e deve ser substituído por Jussandro ou Erick, este último do time Sub-20.