A Revolta das Caxirolas – Por João Bani

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Que bacana, né? Mas a torcida que
canta o hino nacional à Capella não tem sangue de barata nem é
domesticada”. Há duas décadas sob o jugo de uma quadrilha que se reveza
entre dinastias e gangs no poder do EC Bahia, bando que transformou o bi
campeão brasileiro, primeiro time do Brasil participante da Libertadores, maior
(ainda) clube do Norte Nordeste em conquistas, num clube apático, sem vontade,
sem vergonha. Essa torcida cansou. 

E mostrou naturalmente a
importância que esse caxixi de plástico e todo seu simbolismo para a Copa tem
diante de sua paixão tricolor ferida: Mandou a compostura e as caxirolas às
favas, como gostaria e vem tentando fazer contra a corja que dirige o clube. 

Uma manifestação que não foi
direcionada a atingir fisicamente ninguém, mas demonstrar o quanto vale essa
pantomima diante do que se ama desde o berço. A torcida do Bahia atirou
caxirolas ao vazio. Fica feio diante dos comissários da Copa, né? O projeto
caxirola pode correr o risco de ser barrado. O Fantástico diz: “que feio”!
Bem, a torcida do Bahia tem maneiras bonitas de se expressar, cantando. E
caxixi ela compra no Terreiro de Jesus. 

Quanto a certas críticas que
tenho lido, aos torcedores conterrâneos do Vitória, digo: deveriam antes pagar
as 19 cadeiras que quebraram no jogo de inauguração, ainda que vencendo bem. E
a torcedores de alguns clubes do sudeste que vejo destilarem o velho e idiota
preconceito regional (que atinge a todos nós baianos, não apenas aos
tricolores), deveriam pagar pela depredações, violências físicas e até mortes
que promovem constantemente contra torcedores adversários. A torcida do SP, por
exemplo, deveria ser barrada no Aeroporto de Salvador, onde por duas vezes já
promoveu atos de violência e xenofobia. 

Lavem vossas bocas.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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