O Bahia e Gallo na seleção

Quem saiu definitivamente bem na fotografia ao final dessa relação com a CBF e o seu técnico, Gallo, foi o Náutico. Certamente, agora a visibilidade e a valorização da categorias de base do clube terão uma maior atenção. O que não acontece com o Bahia, posto que a direção do Bahia tratou o treinador da Seleção sub-20 do Brasil muito mal, não reconhecendo o trabalho de Gallo.

Ouso até a dizer que as divisões de base do Bahia são as melhores do Brasil mas que politicamente não terão mais a influência que tinha antes com a chegada de Gallo. As perfomances dos meninos de ouro do Bahia terá agora mais dificuldades por conta desse histórico negativo entre o Bahia e Gallo. Chegou a hora de Gallo devolver ao Bahia o tratamento recebido no Fazendão. É como dizem: “vingança é um prato que se come frio”.

As divisões de Bahia do tricolor com os garotos aparecendo na mídia nacional podem fazer até que o Bahia sofra não só o problema de um desafeto na seleção, mas também o olho clínico de empresários para transferir esses atletas para outros clubes. Vimos recentemente isso acontecer com jogadores do Bahia que estavam muito mal assessorados e não cobertos pela lei que protege os clube dessa influência do intermediador e agentes de jogadores, verdadeiros caça-talentos pelo Brasil assumem uma atividade que mereceria um marco regulatório melhor.

O que fazer com atletas loucos para sair do clube para ganhar uma soma e, ainda que não tão grande, jogar todo o trabalho do clube fora? Essa é uma questão que merece uma análise cuidadosa a fim de proteger os clube, na verdade os únicos que deveriam ter legitimamente o direito de adquirir os direitos federativos e econômicos dos jogadores a  fim de resguardar um patrimônio da cultura do futebol brasileiro muito bem representada por apaixonados e desbravadores torcedores, estes que verdadeiramente mantém o futebol dos clubes.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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