EC Vitória acusado de caloteiro

O texto publicado no BLOG de
Cleuber Carlos, vai de encontro a tudo aquilo que lemos ou sabemos durante
muitos anos sobre Esporte Clube Vitória, que é tido e visto como referência de plena
lisura e honradez com seus compromissos, aliás, foi e é motivo de orgulho do
torcedor do Vitória, especialmente quando confrontado neste aspecto, com o
Esporte Clube Bahia, que historicamente carrega a fama de péssimo pagador. 

O texto
publicado hoje à tarde, arranha essa imagem e causa certa surpresa. De qualquer
sorte, confira na íntegra e observe as alegações que motivaram a acusação de
caloteiro pelo Blogueiro de Goiás.

Por muito tempo o Bahia foi apontado por dirigentes e torcedores do Vitória como sendo um time que não pagava suas contas. O mundo é uma bola, a terra girou e as coisas mudaram. A partir de agora o Vitória não pode mais apontar o dedo para o Bahia. Os dirigentes do clube não têm palavra e não honram aquilo que eles mesmos combinam. O Vitória -BA é o Novo Caloteiro do Nordeste (Caloteiro – Inadimplente; mal pagador). 

Pelo jeito, o Vitória aprendeu com o Náutico (não pagou o que deve de Rodrigo Tiuí), como ser Caloteiro.

O episódio mais recente refere-se ao técnico PC Gusmão que o ano passado foi contratado, e devido ao curto espaço de tempo, foi combinada uma premiação pelo acesso. Ao final do ano com objetivo alcançado, o Vitória pediu um prazo para pagar a premiação e estipulou uma data para o pagamento, 22 de Dezembro. 

No dia marcado para o pagamento o Vitória não pagou, disse que pagaria até o final do ano, também não pagou.

O presidente do clube Alexi Portela afirmou que pagaria nos primeiro dias de janeiro, novo calote. O departamento financeiro se reuniu no dia 10 para dar novo calote dizendo que o time não tinha dinheiro para pagar suas contas. No dia de ontem o Vitória tentou parcelar a divida, sabendo que o clube não tem palavra e não cumpre o que combina, PC Gusmão recusou e determinou que seu advogado acione o Vitória na Justiça. 

Os dirigentes do Vitória devem ter comemorado a decisão, pois assim, ganham mais tempo para pagar o que deve, mesmo que tenham que arcar com custos judiciais, afinal o dinheiro não é deles e sim do clube e pouco estão se importando com a fama de caloteiros.

Mesmo dizendo que não tem dinheiro, o Vitória continuou contratando, afinal contratar é uma coisa, agora pagar o que é combinado é outra história. O que é combinado pelo diretor de futebol, Raimundo Queiroz não é cumprido pelo departamento financeiro do clube. É assim a rotina do novo caloteiro do nordeste. A rotina de calotes do Vitória-BA.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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