Lá embaixo, no último degrau da tabela de pontuação, está o Bahia, com um elenco abarrotado jogadores que um dia, de fato, foram bons jogadores, com um técnico novo estreando em um time velho, precisando desesperadamente dos três pontos, sendo observado por uma torcida triste e naturalmente cabisbaixa e, sobretudo, desconfiada pela campanha ridícula que o time vem fazendo, até agora, no Brasileiro, campanha que, aliás, não é vista, de todo, como surpresa por pequena parte consciente da torcida tricolor.
É com este espírito derrubado, pra baixo e com poucas perspectivas de sucesso, que o Bahia enfrenta hoje à noite, o Palmeiras, na Arena Barueri, em jogo que vale pela décima segunda rodada do sofrimento do torcedor do Bahia, em exatos 12 jogos, isto sem contar com os jogos finais do baiano e a eliminação para o Grêmio na Copa do Brasil, perfazendo um longo período de agonia, ainda que no Baiano, sofreu, porém venceu.
No jogo contra o Palmeiras, hoje à noite, o problema é serio. Para sair da zona de rebaixamento será preciso vencer o Palmeiras, e se bastasse essa dificuldade, terá também que torcer que o Flamengo não se atrapalhe com o Portuguesa e vença ou empate o jogo desta noite no Engenhão, e para que a “conta de chegar” fique perfeita, será preciso rezar para que o Atlético-MG, atual vice líder, derrote o Santos, na Arena Independência, em Minas, possibilitando que o Bahia saia do último lugar para a décima quinta colocação. Empatando, chova ou faça sol, encerra a rodada em décimo oitavo lugar, perdendo, é desperdício de caneta mencionar.