Antevêem torcedores de Bahia, Sport e Náutico um fracasso retumbante do trio nordestino na série “A”. As grandes “cassandras” botaram a boca no trombone e espalham sobre a qualidade técnica dos times lá do sul “maravilha” uma superioridade quase intransponível.
O Bahia, segundo a peça que assisti, nesse último jogo, como no teatro, estaria como muitos nordestinos jogados a própria sorte pela seca. Seca no futebol de gols, de bons jogadores e de um futuro melhor. A solução? Para os “nordestinados” da peça a solução foi migrar. Marcelinho “Paraíba” está no Grêmio Barueri, o Rafael Donato do Bahia, certamente será do Flamengo e por aí vai.
Como fazer para impedir essa marcha etinerante de um povo errante? Muitos já deram as pistas para a superação dessa vassalagem do nosso futebol aos cariocas, paulistas e etc. Por que não um nordeste independete do Brasil? Façamos o nosso campeonato e nossos times terão mais dinheiro, aposto, para jogar a Libertadores contra os “tubarões” do sul com condições de igualdade. E o
E olha! Já são duas rodadas, e nada até agora de um clube da nossa região trazer uma vitória apenas. Tivemos 4 empates e 2 derrotas. São 4 pontinhos no total de 18 pontos diputados pelos clubes nordestinos. A coisa está muito feia ao ponto de não vislumbrarmos por enquanto qualquer saída que não seja a revolta e declaração de nossa independência.
É certo que Bahia, Sport e Náutico podiam também apostar melhor suas fichas em jogadores da base, organização administrativa e formar uma nova cultura de sócio-torcedor com o signo da modernização, a democracia. O que falta? É certo que o Náutico saiu na frente com sua democracia, embora ainda ressinta de um plano ousado para atrair mais sócios.
As perspectivas de Bahia, Náutico e Sport com as novas arenas esportivas podem também multiplicar os seus ganhos, trazendo seu torcedor para um mercado de boas oportunidades para quem associar sua marca com valores do competitivo futebol como democracia e transparência. De outro modo, ainda assim, teremos essa parte da torcida que acredita somente no momento do seu time, se afastando nos momentos difíceis, não apostando no sócio investidor.