O Vitória apresentou na tarde desta terça-feira, Toninho Cerezo, o novo técnico rubro-negro que terá a responsabilidade de comandar o Esporte Clube Vitória na temporada 2012, período onde o clube tentará retomar a hegemonia do futebol baiano perdida para o Bahia de Feira e o mais importante, aceder para a primeira divisão do futebol Brasileiro. A cobertura e entrevista da apresentação do novo treinador são de autoria de Maurício Naiberg, em matéria divulgada no site Bahia Noticias. Confira
– É uma felicidade grande retornar ao Vitória, que é um grande clube, de grande torcida e estrutura, podendo iniciar um trabalho, o qual espero, pela estrutura que tenho, fazer o melhor, pensando sempre grande. Vamos formar uma boa equipe, competitiva. Nós estamos na Série B e não na A e sabemos das dificuldades, mas temos uma grande categoria de base, com atletas jovens e de bom futuro, aproveitando esse trabalho. Eu penso tão grande em termos de Vitória, que vou falar pouco. Acredito muito nessa estrutura e estou de coração aberto e tenho certeza que vou contar com o torcedor. Acompanho o clube há muitos anos, já que foi meu começo. Tenho carinho por esse clube e vou fazer o melhor – disse.
Sobre a proposta que recebeu dos baianos há um ano, Cerezo revelou o motivo de não ter aceitado na época.
– Há algum tempo recebi a proposta do presidente Alexi Portela, por motivos particulares. Mas deixei claro que ele poderia contar comigo na primeira oportunidade. Espero de coração que possa fazer o melhor pela equipe do Vitória – afirmou.
O comandante revelou que tentará trazer ao Leão seu próprio grupo de trabalho, que integrará sua comissão técnica.
– Lógico que temos um grupo de trabalho, mas não gosto de mandar ninguém embora. Vamos conversar com a diretoria, de forma democrática. Mas isso não é problema, pois conversaremos depois sobre isso – falou.
O técnico ainda relembrou de 1999, sua primeira e única passagem pelo clube, onde levou o time ao quarto lugar no Campeonato Brasileiro.
– Naquela época eu tinha em campo grandes jogadores e isso conta muito para um treinador. Nós tivemos um excelente trabalho, não só pelo apoio da torcida, mas pelo material humano, com grandes nomes. Agora nós vamos formar uma nova equipe, com uma concepção de jogo, jogando e não deixando jogar. Precisamos de jogadores jovens, com vontade de ganhar. Tenho certeza que, além dos onze, vamos ter um banco cheio de vida e vontade, dando um algo a mais.