O jogo do Vitória, seguido do fracasso da última terça-feira, no Barradão, ainda repercute na imprensa Esportiva de Salvador e, pelos vistos, ainda vai durar até aos últimos suspiros no clube, na complexa missão, quase impossível, de chegar naquilo que foi prometido e de avião. A Tribuna da Bahia desta quinta-feira, trás a revolta da torcida rubro-negra e desmente qualquer possibilidade da contratação de Toninho Cerezo (foto), para comandar o clube, ainda nesta temporada. Confira.
Mas, como se nada estivesse acontecendo, a vida continua no Esporte Clube Vitória, que matematicamente ainda pode chegar no G-4 da 2ª Divisão, mas que outros preferem denominar de “milagre”, e em cima dos números, tudo vai sendo empurrado pela barriga. Ninguém fala de mudanças, de atitudes, e um dos maiores culpados pelos erros na escalação do time, Benazzi, foi quem “chegou junto” no grupo após a derrota para o Barueri.
“Tem que ter vergonha na cara. Eu falei isso para eles no intervalo. Mas é uma defesa boa, isso tem que ser dito. Infelizmente perdemos o Alison para a próxima partida. Tem dias que são noites e hoje foi uma noite que poderia ter sido dia”, questionou o treinador, ao tempo em que deixou claro que “não joguei a toalha”.
Esta resposta teve a ver com uma pergunta da imprensa sobre seu futuro na direção do time. Por muito menos, outras épocas, o Vitória já mudou de time, de técnico e dirigentes. O questionamento foi com relação à presença do técnico Toninho Cerezzo em Salvador, que em 1999 foi 3º colocado no Campeonato Brasileiro dirigindo o time rubro-negro, antes de se transferir para o futebol japonês.
Toninho Cerezzo estava no Barradão na derrota do Vitória para o Barueri, mas não conversou com nenhum dirigente diretamente ligado à direção do clube. Mas ouviu de conselheiros e torcedores verdadeiros apelos para que voltasse a trabalhar na Toca do Leão. Ontem, ele almoçou com o empresário Norberto Garrido, no Restaurante Baby Beef, e mais uma vez a sua presença em Salvador foi “confundida” com sua possível volta ao Vitória.
“Quero apenas aproveitar para esclarecer um ponto que eu ouvi ser debatido numa emissora de rádio, após o jogo. Eu não acertei com o Vitória, quando do último convite, porque tinha um problema grave de saúde na minha família. Jamais houve negociações, proposta de altos salários”, disse o treinador à reportagem da Tribuna da Bahia.