Uelliton rebate: “não sou vagabundo”

Cada dia os torcedores exigem dos jogadores empenho e dedicação e quando os resultados não chegam, alguns são eleitos como culpados e recebem a conta já vencida para pagar. O volante Uelliton é um deles. Hoje, no site iBahia, o jogador se defende, retruca e dispara: Não sou vagabundo nem cachaceiro. Confira.

Na última noite de futebol no Barradão, quando o Vitória goleou o Americana por 5×2, dia 12 de agosto, tinha uma faixa na arquibancada direcionada para Uelliton, titular na ocasião. Em suma, o recado de uma parte da torcida pedia a saída do volante, revelado na Toca do Leão e com vínculo com o clube até o fim de 2012.

Mas, dez dias antes, Uelliton ficou sabendo que seu nome e o do companheiro Neto Coruja foram citados em carta da organizada Os Imbatíveis entregue à presidência. Além da saída, a torcida chamava os jogadores de cachaceiros.

Sábado, Uelliton retorna de suspensão e voltará ao Barradão para o duelo com o ASA. E na segunda-feira, o jovem de 23 anos resolveu desabafar. “Eu não sou vagabundo, cachaceiro. Isso é coisa de quem não tem o que fazer. Sou um pai de família. Posso até sair, curtir às vezes, mas tenho responsabilidade”, defende-se o volante, pai do pequeno Enzo Gabriel, de apenas sete meses.

Uelliton também aproveitou para defender Neto Coruja e o auxiliar técnico Ricardo Silva, citado na carta como mero ‘entregador de colete’. “Fiquei chateado demais com isso. O Vitória não está nessa situação por causa de Uelliton, Neto Coruja, Ricardo Silva. É o time todo, a diretoria, enfim, todos têm culpa. Eu posso dizer que nunca deixei de correr e lutar dentro de campo”, garante o volante

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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