O novo professor do Bahia?

Durante os últimos 7 anos tudo o que a torcida do Bahia queria era ver o Bahia na primeira divisão. Agora, fala sério! Para permanecer lá tem que ter um bom elenco e um bom treinador. O tricolor fez algumas contratações… Mas isso é outra conversa, o papo aqui é sobre treinador. Apostou-se então no Rogério Lourenço, um cara bom pra revelar garotos, disciplinador, mas no passado recente quase derrubou o Flamengo, e o Bahia o trouxe.

Apostaram no Rogério para início de campeonato baiano, com opções abertas pra ele. Caso trabalhasse certo, ficaria para o brasileiro. Até vacilar no baiano, para surpresa até do maior corneteiro do Rogério, o treinador caiu antes do primeiro turno do campeonato baiano. Vendo o lado positivo do fato, não foi tão ruim. Imagine troca-troca de treinador com campeonato brasileiro em andamento? É um risco muito grande, é um “pró” para a queda.

Mas, vamos falar logo do assunto principal. O Bahia está hoje sem treinador e na quinta colocação do Campeonato Baiano, no “grupo da morte”. Porém, a posição atual na tabela de classificação agora pouco importa, o caso é: o treinador. Surgiram as conversas de possíveis contratados, os técnicos Osvaldo Alvarez e também Geninho. Acho até que passaram de conversas, houve propostas. Seriam duas boas alternativas, são dois treinadores de nomeada do futebol brasileiro. Mas não deu certo, então bola pra frente, que o futebol não espera.

E a mais nova conversa do fazendão, vou usar todas as palavras do amigo Dalmo Carrera, é o seguinte: o Bahia acena com a possibilidade da efetivação do interino, Chiquinho de Assis, para o restante da temporada. Uma boa idéia, afinal, trata-se de um profissional com larga experiência do futebol da Bahia e, sobretudo, no Bahia, e pode apresentar resultados satisfatórios, mas pra isto é preciso arriscar assim como foi feito com o carioca Rogério Lourenço.

Baseado nas inteligentes palavras de Dalmo, pensamos, vale a pena correr esse risco? Não seria mais interessante correr para o mercado, enquanto é cedo, e trazer um cara de nomeada e liberar 40 mil contos a mais? Talvez. É claro, restam pelo menos seis partidas para o término do campeonato baiano, ou seja, dá pra testar o Chiquinho de Assis. Mas e se não der certo? Vai para o mercado outra vez? O novo treinador vai chegar por fora de tudo, e vai perder pelo menos cinco jogos na Série A pra conhecer o elenco, é muito risco.

Então, o Bahia tem hoje duas possibilidades, pagar caro, investir alto, ou pagar pouco, dar valor a quem tá em casa. Às vezes dá certo a exemplo de Andrade no Flamengo, mas existe o risco de esperar a água bater no queixo pra procurar a saída que custa caro.

Se essa tarefa fosse minha eu realmente estaria com uma grande dúvida, peço ajuda a vocês, e aí, abraça o Chiquinho de Assis ou corre para o mercado, qual a sua opinião?

Foto: Eduardo Martins Ag. A Tarde

Twitter: @daanilopereira

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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