Ao contrário de anos anteriores, o Vitória entra no Campeonato Baiano de 2011, em baixa pela falta de contratações decorrente da receita limitada, porém, com esperança no sucesso e na aposta nos jovens que subiram da divisão de base para iniciar a busca pelo titulo inédito. O jornalista Cecílio Angelico, do Correio, trás na edição deste sábado as impressões do veterano e vitorioso técnico Antonio Lopes sobre o novo grupo do Vitória: Confira
O técnico Antonio Lopes dispensa apresentações. Com 69 anos, tem na bagagem, entre outras conquistas, dois Brasileiros, uma Libertadores e nada menos que oito estaduais. O veterano da prancheta já ganhou o Paranaense, com Paraná (1996) e Coritiba (2004); Gaúcho, com o Internacional (1992 e 1994); Pernambucano, com o Sport (1988); e Carioca, como Vasco (1982, 1998 e 2003). Em 2011, Lopes tenta acrescentar o Baiano nesta extensa relação.
Sem grandes contratações, o técnico aposta nos jovens que subiram da divisão de base para iniciar a busca pelo caneco, contra o Colo Colo, amanhã, 16h, no Barradão. “Nós não temos outros, então temos que colocar eles mesmo. Mas este não vai ser o time titular que estamos preparando para a competição”, avisa.
Lopes sabe que Bahia e Vitória são favoritos para o título e, apesar de não ter muita informação dos clubes do interior, ele não descarta uma surpresa. “Acompanhei o Torneio Início, mas não dá para tirar muita coisa. Não digo nenhum favorito, mas sei que eles estão se preparando bem”, defende.
De acordo com Lopes,os times levam uma pequena vantagem neste início de campeonato. “Eles tiveram um tempo maior de preparação. Com isso, devem estar com uma condição física melhor do que a nossa”, alega.
RIVAL – O técnico rubro-negro também se mostra ligado no principal rival no caminho da taça. “O Bahia está comum bom grupo, contratou grandes jogadores”, explica. Do elenco tricolor, um jogador em especial desperta interesse do treinador: o atacante Souza, que, segundo Lopes, o ajudou na conquista do Carioca de 2003 pelo Vasco. “Souza é um p… jogador. Sabe fazer como poucos o trabalho de pivô, é muito forte e faz muitos gols. Ele me deu um título carioca, marcando gol na final”, lembra. Ao técnico Rogério Lourenço, o comandante do Leão também não economizou elogio. “Conheço o Rogério. Ele é um excelente profissional e sei que vai fazer um bom trabalho lá”, finaliza.