Complicada situação de Carpegiani no Vitória

“O que é ser ofensivo? Colocar três atacantes em campo? Não temos que ser ofensivos, temos que ser equilibrados”. A frase foi proferida pelo técnico Paulo César Carpegiani na véspera do confronto com o Vasco, logo após comandar um treino secreto.

No jogo, Carpegiani não escalou apenas três, mas quatro homens de frente: Neto Baiano, Adriano, Washington e André Luiz, este último improvisado na lateral. O treinador admite que nem mesmo no treino secreto havia testado esta formação.

Apelidado pela crônica esportiva de “Professor Pardal”, por suas escalações nada ortodoxas, Carpegiani enfrenta um desgaste no comando do Vitória, apesar de, em pouco tempo de trabalho, ter conquistado o tricampeonato estadual e levado o time à primeira colocação do Brasileirão.

O treinador é contestado pela contradição entre o discurso e a prática. Durante a semana, cansou de dizer que vencer o Vasco no Barradão era questão de honra, após a goleada por 4 a 0 em São Januário.

Mas o treinador admite que abriu mão desse objetivo já no intervalo da partida, quando trocou o veterano Ramon pelo volante Carlos Alberto. “Não haveria possibilidade de fazer 6 a 1 no Vasco com um homem a menos. Tive de ser realista e poupar o jogador”, declarou, referindo-se ainda à expulsão de Neto Baiano. Com informações do UOL

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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