Ministério Público vai apurar agressão do Ba x VI

Enquanto o jovem E.S.M, de 17 anos, encontra-se em coma induzido, lutando pela vida na UTI do Hospital da Cidade, no bairro de Caixa D’Água, por conta das agressões sofridas na saída do Estádio Manoel Barradas – após o Ba-Vi de domingo -, a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado da Bahia tentam achar os culpados pelo incidente. Após a denúncia do espancamento, feita ontem pela Tribuna da Bahia, sofrido pelo torcedor do Vitória, o promotor de Justiça do MP, José Renato Oliva, membro da Comissão Nacional de Prevenção à Violência nos Estádios, garantiu que ainda hoje abre inquérito para apurar e identificar os responsáveis pelo caso.

A repercussão da agressão ao jovem torcedor, que tinha ido ao estádio pela primeira vez para assistir a um clássico Ba-Vi, ganhou repercussão nacional, se transformando no assunto do dia em todos os sites esportivos da Internet e envolvendo todos os órgãos de segurança do Estado na apuração do caso, que pode trazer graves conseqüências para o segmento de Torcidas Organizadas, pelo menos, dentro do futebol baiano.

“A polícia já está investigando o caso e tentando achar os culpados. Os indivíduos envolvidos irão responder de acordo com o entendimento da Justiça Criminal. Caso seja comprovado que houve o envolvimento de torcidas organizadas, o Ministério Público irá punir essas associações”, explicou o promotor José Renato Oliva, que irá trabalhar no caso juntamente com o promotor Nivaldo Aquino, membro da comissão que atua no combate à violência nas praças desportivas do Estado.

Informado sobre o estado de saúde do garoto pela equipe de reportagem da Tribuna da Bahia, Oliva mostrou-se surpreso ao saber que E.S.M corre risco de morte. “Vou esperar passar o fim de semana para entrar em contato com a família na segunda-feira, na esperança de haver alguma melhora no quadro”, afirmou.

De acordo com o Código Civil Brasileiro, quaisquer associações que cometam atos ilícitos estão sujeitas à suspensão de suas atividades ou até mesmo extinção por parte da Justiça. No caso das torcidas organizadas, o cometimento de agressões é considerado ato ilícito e passível de punição, caso seja comprovado. “As torcidas devem comparecer aos estádios para torcer e não para brigar”, ressaltou José Renato Oliva. Vanessa Alonso da Tribuna da Bahia

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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