“Encerrada mais uma das sempre desmembradas rodadas da Série B, o Bahia voltou à posição que mais conhece no torneio: meio da tabela, décimo lugar. Nove pontos lhe separam da zona de acesso, mesmo número da de rebaixamento. Faltam oito jogos.
Tomando como base as duas edições anteriores da Segundona, as primeiras com o modelo atual, seria necessário apenas mais um triunfo para o time não cair. Em 2006, o Paysandu foi o menos pior dos últimos com 44. Em 2007, o Paulista fez 45. Atualmente, o tricolor já ostenta 42.
O objetivo, juram todos no Fazendão, ainda é subir. “Enquanto houver vida, há esperança”, repete, sem qualquer constrangimento, o atacante Paulo Roberto. Enquanto o site de projeções Infobola dá ao clube 1% de possibilidades, o Chance de Gol chega a reduzi-las para 0,1%.
Em 2006, o América/RN terminou em quarto com 61 pontos. Em 2007, o arqui-rival Vitória retornou à elite com 59.
Se para repetir a dose forem suficientes 60, o Bahia precisaria de mais 18 dos 24 restantes – desempenho de 75%, não obtido sequer pelo líder e próximo oponente Corinthians. Hoje, tem 47%.
Apesar do panorama desfavorável, não perder até o final não será algo inédito no campeonato. Do início de julho a meados de agosto, a equipe engatou cinco triunfos e quatro empates. Somou 19 dos 27 pontos disputados, ou 70% de aproveitamento.
Pensando assim, o jogo de sábado, 18, em Feira – que promete inaugurar novo placar – ganha contornos de decisão. Adilson, Fausto e Caio voltam, porém Ávine será julgado nesta terça-feira, 14, e Rogério Rios é desfalque certo por suspensão. Após a folga deste domingo, 12, o grupo retoma o batente nesta segunda-feira, em dois períodos”. – Nelson Barros Neto, no jornal A Tarde –
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