“O E.C Bahia na era dos amadores modernos”.

Nunca antes o Esporte Clube Bahia teve uma gestão tão amadora, ou seja, uma gestão assentada no improviso e nas contratações às cegas para todo o Departamento de Futebol: improvisa-se diretor de futebol (este que aí está veio como assistente e, depois da saída do titular, assumiu interinamente e, mesmo sem as credenciais para o cargo, foi ficando…); improvisam-se técnicos; contratam-se jogadores às cegas: dos jogadores contratados por Marcelo Sant’Anna em 2015 (salvo erro de memória, foram 23), não ficou nenhum para 2016; neste ano, a “política de contratação” de “talentos promissores” não passa de disfarce para o método “cabra-cega”, marca distintiva da gestão MS.

Nunca antes o Esporte Clube Bahia teve uma gestão que só acumulasse vexames nas competições nacionais: seis participações, seis vexames.

Escrevi aqui que era covardia comparar Marcelo Sant’Anna com o campeão brasileiro Paulo Maracajá, porque o ridículo Bahia de Marcelo Sant’Ana não conseguia ganhar nem do não menos ridículo Bahia de MGF. Aliás, este também foi porta-voz da “gestão do futebol moderno”, organizou “workshop” – “with coffee break, of course” – para discutir a “internacionalização da marca Esporte Clube Bahia”… A “modernidade” persegue o tradicional Esquadrão de Aço!

Meu metro para avaliar qualquer organização é a qualidade de seu produto final: se a atividade-fim é malsucedida, o gestor está reprovado. No caso do clube de futebol, minha referência são os resultados no campo e, como sou torcedor de um clube que ao longo de três décadas (1960-1980) teve participações respeitáveis no campeonato nacional de primeira classe, eu levo em conta apenas os resultados do Bahia nas competições nacionais de que participa. Vamos ver como foram as trajetórias do Bahia de MGF e do Bahia de MS ao longo de três anos de gestão.

Vejamos:

Copa do Brasil:

O Bahia de MGF(2009) foi expulso na segunda fase; o Bahia de MS (2015), na terceira fase. Placar da mediocridade: Bahia de MGF 0 X 1 Bahia de MS.

O Bahia de MGF (2010) e o de MS (2016) foram escorraçados na segunda fase. Placar da mediocridade: Bahia de MGF 0 X 0 Bahia de MS.

O Bahia de MGF (2011) foi enxotado na terceira fase (na época, oitavas de final); o de MS (2017), na segunda fase. Placar da mediocridade: Bahia de MGF 1 X 0 Bahia de MS. Conclusão: o Bahia de MS não conseguiu ser melhor do que o de MGF na Copa do Brasil.

 

Série B:

O Bahia de MGF (2009) e o de MS (2015) mantiveram-se na segundona (12º e 9º lugar). Ambos fracassaram vergonhosamente, mas vamos ao Placar da mediocridade: Bahia de MGF 0 X 1 Bahia de MS.

O Bahia de MGF (2010) terminou em terceiro lugar; “ascendeu” à série A na 17ª rodada; o de MS (2016) encerrou em quarto lugar, subiu na 38ª rodada depois do apito final…do jogo do Náutico. Placar da mediocridade: Bahia de MGF 1 X 0 Bahia de MS. Conclusão: na série B, o cantado em verso e prosa Bahia de MS não conseguiu ganhar do vergonhoso Bahia de MGF.

Série A, em andamento não é possível apresentar o Placar, porém, com mais de 60% da competição e a trajetória do Bahia de MS nela, pode-se dizer: O Bahia de MGF (2011) manteve-se na Série A e assegurou a vaga na Sul-Americana, portanto ele fez dois gols: a permanência e a vaga na competição internacional. Vamos ver aonde o Bahia de MS chegará. Como no primeiro raiar da Série A não se conseguiu imprimir no Sol a marca MS para anunciar ao mundo os Novos Modos de Gestão do Futebol, tomara que o Bahia de MS consiga fazer pelo menos um gol.

 

Dinensen, torcedor do Bahia e amigo do BLOG.


Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário