Ao contrário do que se imaginou, a Confederação Brasileira de Futebol árbitro de vídeo medida adotado para minorar os erros de arbitragem não será utilizado em todas as partidas da Série A do Brasileiro. Segundo a entidade a definição sobre quais jogos do campeonato terão o uso da tecnologia acontecerá nesta terça-feira (19), quando o chefe da comissão de arbitragem da entidade, o Coronel Marcos Marinho, se reunirá com a equipe que cuida das imagens e presta serviços para a TV Globo, detentora dos direitos de transmissão da competição nacional.
“A CBF não está obrigada a utilizar a tecnologia da arbitragem em todos os jogos da mesma competição ou da mesma rodada, na medida que depende de condições técnicas e materiais para fazê-lo”, diz o documento publicado no site oficial da CBF.
“Vamos verificar a viabilidade de utilizar o árbitro de vídeo em cada um dos estádios da Série A. Existem estádios que não oferecem condições. Por isso, temos que ver o que é possível fazer para não perder a qualidade”, disse Marinho, afirmando que se reuniu com o mesmo grupo há três meses, mas o custo inviabilizou o acordo.
A CBF estima que terá um custo de R$ 30 mil por partida, o que totalizaria R$ 4,2 milhões se o recurso fosse usado em todos os jogos até o fim do Brasileiro deste ano.