Leão está com a vida toda atrapalhada. Começou o ano cheio de novidades abrindo todas as portas e janelas para que fossem criadas expectativas positivas para um campeonato brasileiro sem as angustias e aflições como o ano passado, onde sofreu e fez sofrer os seus torcedores até a penúltima rodada para apenas renovar o alvará de funcionamento para o exercício 2017 do Campeonato Brasileiro.
Deu tudo errado e a historia se repete este ano com o mesmo enredo e as mesmas agonias. Lá embaixo da tabela desde início da competição e neste Domingo depois de ser goleado pelo Vasco em casa, tenta a reabilitação contra o Palmeiras em São Paulo em um cenário desanimador que quase que proíbe o direito do torcedor sonhar com o resultado positivo se usar qualquer tipo de razão.
O histórico não ajuda, mas também não atrapalha. No ano passado o Vitória quando ninguém esperava venceu o Grêmio por 2 x 1 depois de 34 anos só levando fumo em Porto Alegre. Quem acreditava que o Bahia poderia vencer a Ponte Preta por 3 x 0. E Avai derrotando o próprio Grêmio na semana passada? E o Sport-PE metendo 3 x 0 no Coritiba no Couto Pereira? Quem esperava? ninguém.
Em 31 jogos entre as duas equipes, considerando histórico de confrontos de 1972 a 2016 somente pelo Campeonato Brasileiro, o Palmeiras leva enorme vantagem sobre o Vitória. Foram 18 triunfos do Verdão (e 55 gols marcados) contra apenas 4 vitórias do Rubro-negro (e 34 gols assinalados), além de outros 9 empates. Além do mais, o Leão não derrota o Porco desde 2009, quando venceu no Barradão por 3 x 2, com gols de Uelinton, Neto Berola e Derley. De lá para cá, tivemos seis duelos, o Vitória perdeu cinco e empatou um.
Enfrentar o Vitória trás boas lembranças para o Palmeiras, é claro, quando se trata de Campeonato Brasileiro. No dia 19 de dezembro de 1993 pela fase final da competição nacional, o Verdão venceu por 2 x 0 no Morumbi, com gols de Edmundo e Evair, e sagrou-se campeão brasileiro.
No entanto, não custa nada lembrar que em 2003, o Leão de Zé Roberto, Almir, Allan Delon, Nádson e Alecsandro sob o comando por hoje apenas chamado de PAPAI JOEL, aplicou uma goleada histórica no verdão ao vencer simplesmente por 7 x 2 lá em São Paulo em partida válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil daquele ano.