“AQUELE QUE SE EXALTAR SERÁ HUMILHADO…”
Testemunhamos toda a luta do Internacional, para não ser rebaixado, através do tapetão. Alegaram que um campeão mundial e um clube que sempre se manteve na primeira divisão não poderia ir para a segundona. Tentaram até na corte além-mar.
Apesar de sabermos que seu retorno é quase certo, mas a sua atual colocação de sétimo colocado da Série B, já na 14ª. Rodada, se transforma num notório ensinamento. Em 14 jogos, só venceu 5. Os torcedores gaúchos mais exacerbados se revoltam, por não acreditarem o que estão vendo e suas lágrimas caem na cuia, complementando o chimarrão, amargo, sem a humildade que é doce.
NORDESTINOS NA SÉRIE B
O CRB atualmente, tendo como artilheiro o futuro candidato a Presidente do Vitória (assim ele deseja), Neto Baiano, “apaixonado” pela torcida tricolor, é o atual melhor representante da região e esta colocação se credita ao seu técnico Dado Cavalcante. Depois de tantas derrotas e ameaçado para rebaixamento, renasceu com este técnico que está invicto, salvo engano, com seis triunfos e um empate. Uma espetacular recuperação que elevou o CRB para o G4 (um exemplo para o nosso rubro-negro). Vi o jogo deste sábado, contra o Inter. O CRB mereceu o triunfo. Edson Ratinho, com 31 anos, apavorou os gaúchos.
Retirando o CRB, cuja recuperação pode ser temporária, os nordestinos não estão bem. O Ceará no 6º, Santa no 10º e os dois últimos colocados, ABC e Náutico. Lamentável a campanha do Náutico que no ano passado teve nas mãos a Série A., no lugar do Bahia.
A recuperação do Sport atesta as preferências de Osório e Maracajá em treinadores experientes e da elite. Clubes do sudeste podem fazer aventuras com treinadores iniciantes ou com menor expressão, porque possuem elenco com atletas renomados. qualificados ou contratados, com base na receita que eles têm. Os demais clubes necessitam de técnico já com competência comprovada e capaz de “tirar leite de pedra”.
Há de se reconhecer que hoje há de se exigir um determinado limite, para esse técnico digamos condecorado, que o diga o simpático Joel Santana tão adorado pela torcida rubro-negra, por ser amante do ambiente marinho e especialista em peixes. Sobre ele, recentemente, emocionou a todos nós, quando no Bem Amigos chorou ao relembrar o seu passado e talvez magoado, pela sua aposentadoria imposta pela omissão dos grandes clubes em contratá-lo.
A OPOSIÇÃO QUE MUITOS CLUBES NÃO TÊM
O Vitória, apesar das procedentes queixas de um tradicional comando vertical da elite, tem, como sua riqueza, oposição qualificada contra qualquer situação. Não desejo aqui desqualificar ou diminuir a grande fatia de torcedores, na qual me incluo, mas essa oposição que se destaca é composta por muitas pessoas competentes e aprovadas em atividades dentro da administração pública e privada. Sócios esses almejam o posto maior, no comando rubro-negro, APESAR DE SABERMOS QUE ALGUNS DELES PODEM ESTAR PENSANDO MAIS EM SI, NOS SEUS BOLSOS, NÃO PARA SAÍDA DE VALORES, MAS PARA SUA ENTRADA.
A eleição direta que todos nós defendemos traz naturalmente seus riscos acentuados. Esta última eleição do Vitória foi praticamente uma eleição direta, porque antecipadamente as quatro chapas de conselheiros tinham o candidato deles, ou sejam: Raimundo Viana, Ricardo, Ivã e Paulo Carneiro. Na primeira experiência, no nosso Vitória, o candidato vencedor não está sendo aprovado. Talvez a eleição em dois turnos vá corrigir os riscos existentes. Se em dois turnos, o grupo de Ivã não venceria.
Nesta última semana, houve uma reunião para unir as oposições rubro-negras e dezenas de conselheiros e quatro ex-presidentes foram a um almoço na Casa do Comércio. Façamos votos que a subconsciência de alguns não escolhera a “Casa” pela especificação do local do evento. Gozado foi um ex-presidente enquadrar a administração de Ivã como temerária (logo ele???) e um outro ex-presidente também criticar o atual dirigente, quando ele também fora integrante desta equipe que contratou indevidamente inúmeros atletas.
A NOTA DA SEMANA
Este blog divulgou a nota do Fortaleza, sobre o Nordestão. Nota 10. Vamos relembrar só um parágrafo dela:
“Tem sido através da Copa do Nordeste que nós, Clubes do Nordeste, estamos mostrando ao mercado nacional, e a grande mídia, a força e a fibra do Povo Nordestino. Estamos mostrando que existe futebol, rivalidade e tradição fora do eixo sul-sudeste. Existe público consumidor e existe produto de qualidade.”
O LADO INFIEL DO FUTEBOL
Não sei se verdade, mas dizem que os motéis faturam mais durante os jogos do Vitória e do Bahia, por motivos óbvios. O desagradável, segundo se supõe, é o momento do pagamento. Todos devem pagar em igual horário, ou seja, no apito final.
As acompanhantes por certo devem ficar irritadas, porque no gramado, pode haver prorrogação, mas no leito não, pois pode haver cartão vermelho em casa. Também dizem que as eventuais “parceiras” também reclamam, pois uma boa música francesa, com a sensualidade, de uma “Je t’aime, moi non plus” é substituída, pela voz dos Silvios Mendes transmitindo o jogo. Imaginem se lá tivessem os “Magnos” Paulista e nos preparativos finais do casal o Bahia faz um gol? Ou se perde um pênalti?
Outros obviamente da geração de nossos amigos Dalmo, Lourival, Lite, Dinensen e VovoMundico (estou exemplificando a geração deles e NÃO ELES) gastam mais, por esta aventura extra conjugal, pois além da hospedagem, bebidas, há de se passar na farmácia, para compra de uma ajuda, pois sem elas as bolas não entram no gramado. O Dalmo e Fellipe, obviamente, do time nosso dos héteros, são “corporativistas” e adiantam a resenha do jogo num tempo incrível, para leitura dos presentes ausentes, pois toda cautela é necessária, para enfrentar indagações sobre o jogo.
ATAHUALPA, Rubro-negro, amigo e colaborador do Blog.