Bahia empata com o Sport na Ilha e caminha para o TRI

O Esporte Clube Bahia obteve hoje à noite um resultado que pode ser visto sem qualquer exagero como excelente, sobretudo, alentador quando enfrentando o Sport-PE dentro do seu alçapão na Ilha do Retiro completamente abarrotado de rubro-negros desesperados e, ainda assim, arrancou um empate em 1×1 trazendo na bagagem a vantagem de poder empatar por 0x0 diante do seu torcedor que indiscutivelmente lotará a Arena Fonte Nova para para conquistar o título mais importante da era do presidente Marcelo Pereira para alívio e alegria da imensa e maior torcida do Nordeste. Além do mais, apesar dos inúmeros desfalques, mostrou aos céticos e eternos insatisfeitos que o resultado do último domingo não se tratou de obra ou fruto do acaso e sim indícios de plena evolução do time. 


Armado no 4-3-2-1, o Bahia entrou em campo claramente para não perder, com uma estratégia mais conservadora, sentiu muita dificuldade na saída de bola e nas triangulações, sentiu ainda mais a ausência do meia Régis, suspenso, enquanto o Sport insistiu bastante nas bolas alçadas na área procurando o zagueiro Matheus Ferraz, criou as principais chances de gol, sufocou nos minutos iniciais, porém, esbarrou no goleiro Jeanzinho, na trave e no pé torto do setor de ataque, além da pouca inspiração do seu principal jogador: Diego Souza. Após sofrer bastante para encaixar os contra-ataques, o Esquadrão só conseguiu equilibrar o confronto e assustar mesmo no final da etapa inicial, protagonizando alguns lances polêmicos. Um pênalti discutível de Magrão em Allione não marcado pelo árbitro e gol CLARÍSSIMO de Zé Rafael mal anulado pelo bandeirinha. Se fosse antes de 2013, seria ilegal, no entanto, com a nova regra, teria de ser anotado para o tricolor.


O Bahia voltou para o segundo tempo querendo jogar bola, e desta forma, mais organizado e incisivo em campo, tomou conta do jogo, se encorajou, deixou a frouxidão de lado, dominou e controlou os setores, e foi recompensado com o golaço do volante Juninho aos 11 minutos após pivô do camisa 11 Edigar Junio. O gol deixou o Sport-PE atordoado e desnorteado em campo, ainda assim o Leão se aproveitou da acomodação tricolor e foi para o tudo ou nada buscar o empate com Juninho aos 35 minutos em escanteio inventado pelo juiz para incendiar a Ilha do Retiro e colocar fogo no jogo até os últimos suspiros com direito há muita emoção, mas nenhuma bola na rede e assim finalizando em 1×1, resultado excelente, tirando o fato de ter sido PREJUDICADO, dando ao Esquadrão possibilidade de erguer a taça com um simples empate em 0x0 na Arena Fonte Nova. 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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