Franciel Cruz: BA-VI DE LUTO

Nestes tempos temerários, praticamente somos obrigados a ter, de modo instantâneo, opinião formada sobre tudo e todas as coisas que acabam de acontecer. E, não raras vezes, esta imposição da urgência nos empurra para julgamentos apressados e injustos. Afinal, é quase impossível formar juízo de valor sobre os turbilhões de polêmicas que transbordam na imprensa e, principalmente, nas (mal) ditas redes sociais. Prudência, portanto, é um artigo fundamental.

Óbvio que a equação não é simples, pois a falta de um pronunciamento/posicionamento pode ser interpretada como omissão. E, se tal problema já é atordoante para o cidadão comum, em relação às instituições a questão se reveste de contornos ainda mais graves. É preciso ter sabedoria para não cair nas tentações do imediatismo.

Ponto parágrafo.

Registro estes prolegômenos exatamente para destacar que não advogo a afoiteza como método. O inverso é o verdadeiro, conforme tentei explicitar nestas linhas iniciais. Porém, há situações nas quais o silêncio deixa de ser sintoma de prudência e se transforma em desleixo, ou pior, em covardia.

Continua

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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