Segue a freguesia. Bahia 1×2 Vice

Como muito bem escreveu, meu amigo Diogo Silva, “clássico é clássico e vice versa”. E foi um belo Bavi com todos os ingredientes de um bom clássico. Destaque inicial para a volta da Torcida Mista. Como foi bom vê-la de volta. Aquele cantinho da velha Fonte Nova era uma ilha de civilidade diante as imbecilidades das Organizadas Brasil a fora. Mas falemos do jogo.

Os dois times foram muito cautelosos durante todo o primeiro tempo. O Bahia teve o famoso “volume de jogo” e o rival atacava com eficiência. O Tricolor, pela primeira vez no ano, não apareceu em nenhum lance de seu ataque, nos melhores momentos do primeiro tempo. A marcação forte, sempre com 2 ou 3 homens pra cima de Hernane e Edigar, faziam do ataque Tricolor alvo fácil. Hernane tentava e mostrava-se pilhado com a partida, mas não conseguia produzir. Edigar, que deveria ter entrado no segundo tempo, pra pegar o time adversário mais cansado, entrou de primeira e não rendeu, como profetizou o Sr. Ruy Cerqueira.
O jogo estava morno até que um fiídequenga sai correndo pela lateral direita da defesa do Bahia, passou por Renê Jr que nem conseguiu fazer falta, viu Eder deslizar sem necessidade e cruzou. A bola chutada achou Armero debaixo da trave. O cara em vez de matar no peito e sair sem problemas (como o grande zagueiro do Baba da Nova Ordem Tricolor, eu, faria) cabeceou para a entrada da área. PQP. O maluco cruzou e o outro fez. 0x1 pros caras.

Final de jogo, juiz dá 3 minutos, a bola sai com mais 48 minutos e o fdp do Jailson (sempre ele) deixou cobrar o escanteio. Desgraçado. A bola foi pra área e Eder falhou na marcação de um zagueiro. 0x2 e fim de primeiro tempo.

Na volta, no primeiro minuto, Tiago disputa a bola e acerta o atacante dos caras. Lance pra amarelo, mas Jaílson (sempre ele) expulsa o zagueiro do Bahia. Na primeira etapa, num lance no meio de campo, um volante dos caras acertou com a batata da perna, o pescoço de Allione. Lance normal…

Só que Jajá se lascou nessa. Não sabia que o Bahia sem um joga melhor que com os 11. O time melhorou e finalmente conseguiu chutar em gol. Num chute cruzado de Eduardo a bola desvia no zagueiro dos caras e entra. 1×2. Até o gol do Bahia, dessa vez, foi dos caras.

O jogo segue, os caras administraram o suor, o Bahia se desgraçava todo pra atacar e eles só vinham na boa. Chegaram umas 2 ou 3 vezes de cara com Anderson, que salvou o Bahia da goleada. Em suma, eles jogaram por uma bola pra matar o jogo e o Tricolor se matava de correr mas sem inspiração. Fim de papo.

Bora Baêa Minha Porra! Êta porra, a jabazada empolvorosa. Os adoradores de MM se achando os intelectuais e repetindo os bordões jabazeiros do rapaz. A corneta rolou solta nas redes sociais e nem tive coragem de ligar rádio nesse dia 🙂

Mas como diz a máxima: o primeiro grão é dos pintos. Poderemos ter mais 4 Bavices para ir a forra, desse jogo que só valeu a perda da invencibilidade do Bahia no ednaldão.

De 1 a 11: Anderson não falhou nos gols, Eduardo deu a assistência pro gol contra, Tiago foi expulso, Eder falhou no 2º, Armero entregou o 1º e Lucas falou mal do bafo de Kanu (???). Renê Junior foi bem mas não matou a jogada do 1º gol, Juninho foi horroroso (deve ser praga do Bar Futebol Clube. Depois daquela entrevista, pqp…) e Régis foi até bem. Allione, Edigar e Hernane lutaram muito, mas foram anulados pelos 9 zagueiros (eram 3 pra cada um em toda bola, foi foda).

Bola pra frente, sem desespero. Que venham os Bavis do Nordestão. Nossa “vingança sará maligrina”.

E como disse no início, segue a freguesia! Mas agora a coluna 2 abriu distância para a coluna do meio por 7 jogos.