Caso VR3: O Inter é brasileiro e não desiste nunca!

O Internacional leva ao pé da letra o slogan “Eu sou Brasileiro e não desisto nunca” e mesmo após tantas tentativas fracassadas não desiste do “TAPETÃO” e ainda mantém esperança de conseguir na justiça uma vitória sobre o Vitória para não ter que disputar a primeira Série B de sua história. Como divulgado aqui no Blog, o Colorado entrou com uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), com sede em Lausanne, na Suíça, e seus advogados trabalham arduamente dia e noite para tentar realizar o tão sonhado e aguardado julgamento, já em sua última instância e antes do início do Campeonato Brasileiro.

Enquanto o Inter luta, o Vitória contra-ataca com ajuda da CBF, ambos fortalecidos e do mesmo lado apresentando suas defesas. O departamento jurídico colorado tenta de todas as formas convencer os juízes de que o ideal seria fazer o julgamento ainda em abril, antes do início dos Campeonatos Nacionais, até para não atrapalhar o andamento das competições, e ainda acreditando ser possível reverter o “placar” sonhando com uma punição ao clube baiano pela suposta inscrição irregular do zagueiro Victor Ramos. No entanto, o TAS em seu site oficial não informa nenhuma data para analisar o caso até 10 de maio. Mesmo assim, os gaúchos não dão o braço à torcer e essa “novela” entediante que teve seu primeiro capítulo no dia 26 de março de 2016, em jogo pelas quartas de final do Baianão (Vitória 3×0 Flamengo-BA), ainda renderá muito pano para manga.

ENTENDA O CASO VICTOR RAMOS:

“Em 1º de dezembro, o Inter apresentou no STJD um documento com 42 páginas pedindo para fazer parte no processo que investigou supostas irregularidades na inscrição do zagueiro Victor Ramos, iniciado pelo Bahia. Na luta contra o rebaixamento, o clube gaúcho pedia que o tribunal reabrisse o caso para punir o clube baiano com a perda de pontos nas partidas em que o zagueiro atuou no Campeonato Brasileiro.  


A principal linha sustentada pelo clube gaúcho diz respeito ao não cumprimento das normas do Transfer Matching System (TMS), que regulamenta as transferências internacionais no futebol. O jogador, que pertence ao Monterrey, do México, estava emprestado ao Palmeiras até se transferir ao Vitória, em fevereiro do ano passado. Na visão dos advogados do Inter, essa negociação ocorreu de maneira irregular. 


No dia 8 de dezembro, o auditor Glauber Guadelupe, vice-procurador-geral do STJD, arquivou o pedido do Inter.  No dia seguinte, a CBF enviou um ofício ao STJD alegando que os documentos usados pelo clube no processo – a troca de e-mails entre o diretor da CBF e o Vitória – foram adulterados. A entidade pediu a impugnação dos documentos pelo tribunal. 


O Inter, por sua vez, garantiu a autenticidade dos documentos. E, insatisfeito com a decisão do tribunal, entrou novamente, no dia 12 de dezembro, com um pedido de reexame do caso Victor Ramos no STJD. Uma semana depois, o procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua, optou por manter o caso arquivado.  


Depois, um documento registrado pelo 26º Ofício de Notas do Rio de Janeiro em 15 de dezembro apresentou a íntegra da troca de e-mails entre o diretor de registros da CBF, Reynaldo Buzzoni, e o Vitória, com instruções sobre os procedimentos necessários para a inscrição do jogador por parte do clube baiano.  


Sem obter sucesso no STJD, o Inter levou o caso à Suíça. Em janeiro desse ano, o clube ingressou com uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), com sede em Lausanne, para tentar reabrir o processo. O tribunal pediu esclarecimentos de Vitória, CBF e STJD e está analisando o caso.”  

Texto divulgado pelo Globoesporte

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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