Neste sábado o torcedor do Bahia vai dá uma pausa no carnaval (quem é de carnaval) para sentado na frente da TV assistir a 2ª partida do Bahia em caráter eliminatório neste ano. O primeiro, sem problema, o tricolor de aço venceu o Sergipe no seu estádio e avançou. Agora chegou a vez do Paraná, clube que AGORA me parece ter o peso senão igual, bem semelhante ao Sergipe. Diferente do que ocorreu na fase anterior – onde o visitante tinha a vantagem do empate –, no caso de igualdade a definição será nos pênaltis. Vencendo, o tricolor terá pela frente o ASA que despachou o Coritiba vencendo dentro do Couto Pereira por 2 x 0.
O futebol está completamente nivelado. Todo mundo é japonês e apontar um favorito utilizando-se de camisa, história e tradição já não cabe em cabeça de mediana capacidade de raciocínio. Se as zebras resistem na África, no futebol estão praticamente extintas, e o exemplo maior foi o triunfo do ASA ontem à noite em cima do Coritiba num resultado considerado normal pela imprensa especializada no ramo. Ainda assim, vejo o Bahia tranquilamente favorito isto a despeito das dificuldades quando atua fora de casa. No ano passado pelo Série B, o Bahia enfrentou o Paraná no mesmo estádio registrando um empate de 0 x 0, em jogo da 3ª rodada da competição.
O adversário é o líder do Campeonato Paraense de futebol com 12 pontos, no entanto, é preciso considerar que os clubes de maior peso do Estado, Coritiba e Atlético-PR, utilizam-se de equipes reservas e oriundos da base nesta competição, não é por acaso, que o Coritiba é o sexto colocado, enquanto o Atlético-PR é 9º depois de realizada cinco rodadas. (um jogo a menos ambos)
O Paraná Clube também disputa neste momento a 1ª liga sendo o 2º colocado do grupo D com três pontos. O grupo é formado pelo Paraná, Londrina, Avaí e Figueirense. Jogou duas partidas. Vencendo o Avaí por 2 x 0 em casa e perdeu para o Londrina no Estádio do Café pelo placar 2 x 1.
Depois de finalizar o Campeonato Brasileiro da Série B do ano passado na 15ª posição, o Paraná fez uma completa reformulação no elenco. Começando com a contratação de Rodrigo Pastana com passagem rápida pelo Bahia que assumiu como gestor de futebol e no primeiro ato tirou do Sampaio Corrêa o técnico Wagner Lopes.
Jogadores foram contratados 20 no total e os únicos conhecidos (que eu conheço) apenas dois: Zezinho que atuou pelo Bahia em 2010, e Guilherme Biteco que andou atuando pelo Grêmio, Sport-PE e no ano passado pelo Ceará
OS 20 REFORÇOS DO PARANÁ
Goleiro: Léo (ex-São Paulo)
Zagueiros: Brock (Brasil de Pelotas), Rayan (ASA), Airton (Luverdense) e Artur (América-MG)
Laterais: Junior (ASA), Igor Carius (ASA) e Kayke (Internacional)
Volantes: Gabriel Dias (Palmeiras e Bragantino) e Alex Santana (Criciúma e Guarani)
Meias: Renatinho (Guarani e Atlético-PR), Jonas Pessalli (Grêmio e Neftchi-AZJ), Zezinho (Ceará e Atlético-PR), Guilherme Biteco (Ceará),
Atacantes: Ítalo (Guarani), Bruno Cantanhede (São Paulo), Matheus Carvalho (Atlético-GO), Bentancourt (Defensa y Justicia-ARG), Felipe Alves (Joinville e Tombense) e Nathan (Brasil de Pelotas e Ceará)