CASO VICTOR: Internacional se interessa pelo assunto

O CASO VICTOR RAMOS ganha novo enfoque agora completamente diferente do “original” quando o Bahia aliado ao Flamengo-BA tentaram provar sem sucesso, que o jogador atuava pelo Vitória em “estado” irregular em uma ladainha que se não acabou caiu no esquecimento ou está jogado em alguma gaveta dos tribunais esportivos aguardando apreciação.

Agora quem reclama é o Internacional de Porto Alegre e faz as mesmas alegações, no entanto, Bahia é Bahia, Internacional é Internacional com maior peso, importância e força fora das quatro linhas. Transferência nacional ou Internacional.? Enfim, a situação é a mesma e por isto, o Brasileirão 2016 pode acabar no tapetão.

O tema está estampado em diversos sites e jornais do Rio Grande onde pode ser lido que Internacional estuda apresentar nos próximos dias uma denúncia contra possível irregularidade do zagueiro Victor Ramos, do Vitória.

Victor Ramos estaria irregular por conta de sua transferência para o Vitória logo após o final de seu empréstimo ao Palmeiras, pelo qual jogou o Brasileirão 2015. Ramos tem seus direitos ligados ao Monterrey, do México, e, quando de sua transferência do Palmeiras para o Vitória, o rito na negociação não seguiu as recomendações do sistema TMS – Transfer Market System, ou Sistema de Mercado de Transferências, em tradução livre. Na ocasião, de acordo com o sistema, a transferência partiu direto do clube paulista para o baiano, quando o procedimento padrão deveria ser feito pelos mexicanos.

Legalmente, o contrato de Victor Ramos com o Palmeiras se encerou em 31 de dezembro de 2015, com o contrato com o Vitória se iniciando em 1º de fevereiro de 2016. Durante o mês de janeiro, Ramos não teve seu registro voltando ao México. A presença do Palmeiras nos sistemas da Fifa caracteriza a transferência direta entre os brasileiros.

Não há qualquer risco de irregularidade em relação ao Palmeiras, que teve vínculo encerrado com o atleta e desde então não está envolvido ativamente em nenhum trâmite. O trâmite sem passar de volta pelo clube mexicano e diretamente pelo Brasil tem como objetivo evitar custos operacionais.

Oficialmente, o Inter não comenta o caso. “Departamento jurídico mais age do que fala”, respondeu o vice-presidente jurídico do Colorado, Giovani Gazen, que deve esperar a próxima rodada para qualquer providência. Ele não negou a intenção. “Estamos sempre estudando qualquer alternativa na defesa intransigente do Inter”, disfarçou.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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