Bahia 3×2 Braga: Mais 7 dias e 90 minutos de ansiedade!

Como não ter inspiração diante de quase 44 mil corações pulsando nas arquibancadas? O torcedor mais uma vez compareceu, abraçou, gritou, xingou, extravasou, sofreu, mas no fim comemorou o triunfo sofrido com a cara do Bahia sobre o Bragantino – oficialmente rebaixado para Série C fazendo companhia Tupi-MG e Sampaio Corrêa. Foi um sofrível ‘jogaço’. O Tricolor, apesar dos sustos e sobressaltos, correspondeu dentro de campo do seu jeito, é claro, com muito sofrimento, suspense e drama, fez uma boa partida ofensivamente, vale ressaltar, mas defensivamente foi TERRÍVEL, errou tudo que tinha direito. O time começou voando, mas, como é de costume, puxou o freio de mão, chamou o adversário para seu campo, levou o empate, foi para o tudo ou nada e no final das contas saiu de campo com o triunfo por 3 a 2 e os indispensáveis 3 pontos que colocam a equipe na 3ª posição com 63 pontos, ultrapassando o agora 4º colocado Vasco com 62, e mantendo a diferença de 3 pontos para o Náutico, 5º com 60. A briga segue aberta.  

O Bahia não demorou muito para entrar no clima do jogo e imprimir o ritmo forte que é característica principal do time em casa, chegou a construir um placar confortável com Luiz Antônio aos 11 minutos em tirambaço do meio da rua e Hernane livre da “zica” aos 17 marcando de cabeça, mas o setor defensivo tava sem inspiração e batendo cabeça, nas duas primeiras cochiladas acabaram sendo salvos com ótimas intervenções de Muriel, na terceira não teve jeito, a zaga vacilou, Rafael Grampola deixou dois marcadores no chão, fintou o goleiro e diminuiu aos 30 minutos, gol escroto, típico de treino, levando para o intervalo um placar perigoso.

No segundo tempo, o Bahia voltou totalmente disperso, apático, sem aquele ímpeto ofensivo, com nosso treinador mais uma vez omisso e teimoso, deixou Renato Cajá no banco e preferiu apostar no sofrível Allano que nunca agradou, manteve em campo o apagado Edigar Junio, depois me inventou Mário, e acabou sendo castigado com o gol de empate, contudo, a ESTRELA TRICOLOR voltou a brilhar na Fonte, agora com Renato Cajá, o camisa 10 saiu do banco para decidir aos 42 minutos para delírio dos quase 44 mil tricolores. Apesar do triunfo, o Bahia ainda não garantiu o acesso por conta do triunfo do Náutico sobre o Tupi-MG por 4 a 1 com “grande” atuação da arbitragem que errou tudo que tinha direito e garfou vergonhosamente os mineiros. Porém, o triunfo colocou o Esquadrão em situação ainda favorável e dependendo apenas de um ponto para finalmente retornar à elite do futebol nacional. 

UM ponto nos separa da Série A. Serão mais sete dias e 90 minutos de pura ansiedade, sofrimento e aflição. 


Falta pouco! BBMP!

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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