Produtos originais ou piratas? Essa é a grande questão

Nesta segunda-feira, o Site Maquina do Esporte trás um assunto interessante: produtos originais ou os piratas? Evidente que qualidade conta, mas o preço, em boa parte, é o que determina a opção do torcedor, sabemos disso e é exatamente o que aponta de forma clara uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Segundo os dados, os preço elevadíssimos dos produtos originais, é a principal razão apontada pelos torcedores que adquirem produtos piratas relacionados ao futebol, acredito que essa opção pode ser aplicada para qualquer outro produto, ligado ou não ao futebol.

“É impossível mensurar o tamanho do mercado pirata no Brasil. Mas conseguimos dizer com segurança que as pessoas têm propensão a consumir esse tipo de produto. Entre os interessados em futebol, quatro em cada dez admitem que compram falsificações”, contou Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

A própria executiva admite, que até esse índice é difícil de totalizar, já que muita gente consome produtos piratas, mas não admite isso ao ser questionado. “Fizemos a pesquisa com 620 consumidores de todas as capitais do país, levando em conta local, gênero, faixa etária e poder aquisitivo”, conta Kawauti.

Um dado preocupante para as equipes, é que 22% dos torcedores dizem não ver diferença entre as peças originais e as pirateadas.

“Faltam campanhas educativas dos clubes para mostrar o quanto é ruim comprar falsificações. Quem vende produto original gera toda uma cadeia produtiva: paga imposto em dia e gera empregos formais. Está contribuindo com a sociedade”, salienta a economista.

Entre os que só adquirem produtos licenciados (53% do universo pesquisado), 47,6% se preocupam com a qualidade do material e 27% o fazem para ajudar o time de coração. Os produtos oficiais mais adquiridos por esses entrevistados são camisa de times (51,5%), canecas e copos (19,8%), chaveiros (19,1%), chinelos (8,5%), roupas para crianças (8,4%) e artigos de cama, mesa e banho (7,5%).

“O consumidor de produto oficial é das classes A e B, é aficionado por futebol e jovem. Entre os que admitem comprar pirataria a maioria vem das classes C, D e E. Nesse caso, não há diferença significativa por faixa etária e grau de interesse por futebol”, conta Kawauti.

Para o consumidor de baixa renda, que opta por falsificações, os produtos mais populares são canecas e copos de times (22,9%), chaveiros (22,3%), camisetas (18,9%), chinelos (18,0%) e bonecos de pelúcia (11,4%).

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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