Vendo a entrevista do lateral Diego Renan, cobrador oficial de bolas paradas no Leão, onde o mesmo achou uma desculpa para os pênaltis em sequência desperdiçados pelos jogadores do Esporte Clube Vitória nos dois últimos jogos, alegando se tratar do “psicológico” que, é verdade, conta muito, principalmente quando se trata de um momento delicado em que ultrapassa o clube rubro-negro, lutando desesperadamente para sair do calabouço de retorno à Série B. Contudo, será mesmo apenas o lado psicológico que vem atrapalhando os atletas, ou seria falta de treinamento, de preparo, para cobrar uma penalidade que não se trata de loteria como afirma alguns amantes do futebol.
O Vitória perdeu nos últimos jogos quatro pênaltis. A sequência iniciou com Diego Renan no último dia 18 de setembro, no duelo contra o Botafogo, quando a equipe perdeu por 1 a 0. Depois foi com Zé Love e Kieza na mesma partida diante do Sport onde também foi derrotado por 1 a 0, e finalizando, espera o rubro-negro, com Cárdenas diante do Cruzeiro, em novo revés por 1 a 0. O Leão, estacionado na 17ª posição com 35 pontos e sem vencer há 4 partidas, encara agora o Fluminense, sexta-feira, às 18h30 (horário de Salvador), no Maracanã, válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Veja o que disse o lateral Diego Renan sobre os pênaltis e o momento rubro-negro:
“ No momento que estamos passando, um pênalti a pressão é muito grande por conta do retrospecto dos últimos jogos. Começou comigo no Botafogo, o Zé Love e o Kieza contra o Sport e Cárdenas contra o Cruzeiro. A gente treina, os goleiros observam muito nossas cobranças e tem estudo tanto para gente quanto para os goleiros. Internamente a gente tenta não absorver o que vem de fora. A pressão vai existir pelo momento que a equipe está passando. A gente tenta passar tranquilidade um para outro. O momento é difícil, mas vamos buscar essas vitórias que o grupo precisa para se livrar do rebaixamento. A pressão faz parte do futebol, mas não tem interferência no nosso dia a dia”