O que esperar dos novos reforços do E.C Bahia

Os três novos contratados: lembro vagamente de quando Misael surgiu no Ceará e foi muito bem. Depois foi para o Vasco, não repetiu a performance e sumiu do meu radar. Voltei a ouvir falar dele com a contratação pelo Bahia. Logo, recorri ao velho Youtube e assisti os vídeos promocionais disponíveis, mostra um jogador rápido, com capacidade de jogar nos dois lados de campo e habilidoso. O maior que mostra o tempo de Luverdense tem as melhores jogadas, o mais recente, o do tempo de Red Bull, mostra um jogador ainda veloz e capaz de bons lances. De qualquer forma, Misael vai ser muito mais produtivo do que Alano, não tenho a menor dúvida disto. Veja aqui

Sobre Renê Júnior, também achei uma boa, pois Professor Guto gosta de armar o time com dois volantes que sabem sair para o jogo, o que definitivamente não é a praia de Feijão e Yuri, assim só temos Juninho e Luiz Antônio que alternam bons e maus momentos dentro do jogo. Desta forma, ter esta opção no banco é uma boa, e acho que ele tem condições de brigar pela titularidade. Veja aqui

Sobre o terceiro, Wesley Natã, o Bahia só pode estar de sacanagem com a torcida, trazer um jogador deste nível, sem nenhuma experiência, para disputar a fase decisiva do campeonato é brincadeira de mau gosto. Só tenho uma ressalva, foi indicado por PG, então que ele banque a zorra dele e faça deste limão uma limonada. Na boa, qualquer moleque do Sub-20 do Bahia tem um vídeo deste nível. Veja aqui

Por fim, DVD é sempre DVD e só cabe as boas jogadas, mas serve de parâmetro para ver quem não tem a menor condições, Tinga é um exemplo, nem no DVD tem uma jogada que presta, logo…

Fechou o ciclo de contratação, vamos até o final com o elenco que está aí, Hernane continuará sem um reserva, as opções da base não estão sendo aproveitadas por PG, deve ter seus motivos, a molecada não deve estar mostrando serviço nos treinos; Victor Rangel (VR) ainda não desembarcou em SSA, nas partidas que entrou, foi pela beirada, e nada mostrou, um clone de Thiago Ribeiro, mas sem grife; por fim, a única opção que vejo é centralizar Edigar Junio, colocando Misael pelos lados.

O esquema de jogo: os dois últimos jogos mostraram a fragilidade do meio do Bahia quando atuamos no 4-3-3, nossos dois pontas, em especial Alano, não possuem qualidade para ajudar o meio na armação da jogada, ademais no último jogo ficou claro em alguns lances o distanciamento entre nosso meio e nosso ataque, por isto abusamos de passes longos, e os erros se sucederam. Dentro de casa, com os adversários recuados, só preocupados em marcar, este esquema pode funcionar, pois os dois volantes avançam e encostam em Cajá na armação, além dos laterais chegarem mais no apoio, mas fora de casa quando as preocupações defensivas são maiores, os volantes e laterais tendem a ficar mais, com isto Cajá fica só na armação, já que EJ e Alano não possuem qualidade para ajudá-lo com já dito, o que acontece, a bola não chega, HB sai da área e o resto já sabemos. Insisto com a tese que fora de casa, o esquema tem de ser o 4-4-2.

A importância da Nação: nos dois últimos jogos em casa, o casamento time torcida foi espetacular e levou o Bahia aos dois triunfos. Mesmo de longe, e no jogo contra o Paraná pelo rádio, deu para sentir (lá ele) a vibração e empolgação da massa tricolor. Amanhã é dia de mostrarmos que em casa seremos imbatíveis neste segundo turno e vamos subir, então façamos nosso papel e vamos encher a Fonte. Aqui em BSB, com certeza, as Embaixadas se reunirão no Plano, Sudoeste e Águas Claras e emanaram vibrações positivas para o time, só peço calma e silêncio aos corneteiros de plantão, nada de energia negativa neste momento.


Miguel Leite – Torcedor do Bahia e parceiro do BLOG

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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