O Bahia é clube grande, médio ou pequeno? Como saber?

Olha eu não participei do tópico provocado Lourival de Paulo e que outros tricolores participaram, concordando ou não, mas ainda assim, posso dizer em relação a este assunto é que é preciso ter parâmetro para servir de métrica e definir: o Bahia é um clube GRANDE em relação a quê? Precisamos estabelecer. Pois se vamos comparar, e aí já entra num campo de exatas, não podemos relativizar. O que é preciso para se estabelecer a grandeza?

1. Considerar o tamanho da folha salarial?

2. Considerar a representatividade nacional diante do destaque de títulos conquistados (locais, regionais e nacionais)?

3. Considerar o balanço patrimonial?

4. Considerar o ativo intangível estabelecido por quanto vale a sua marca no “mercado”?

5. Considerar o número de fans, seguidores, torcedores (seja espectador do estádio ou TV)?

6. O ranqueamento da confederação brasileira de futebol?

7. Considerar quais mais outros fatores e variáveis? Ou todos eles?

Enfim, atualmente não há uma formula que defina este resultado. O mais próximo que deve haver são as projeções de marketing que se utiliza de alguns desses fatores que citei, combinados, para se chegar a definição do “tamanho do bolo”.

Em relação ao Bahia (Bôra Bahea!) o que em meu ponto de vista podemos considerar é que baseando nos fatores relevantes para esse estabelecimento de grandeza, é um time que por sua história de conquistas chegou ao patamar de grande. Porém, diante a forma amadora e postura inconseqüentes a frente de sua direção nos finais da Gestão Maracajá e por toda não invejável administração dos Marcelos Guimarães, perdemos credibilidade, força e respeito dos últimos anos.

Chegamos ao status dos que podem ser considerados médio. Mas, de forma alguma, perdemos o legado da história e títulos do clube e a sua grande e maravilhosa torcida. Para podermos alçar o status de antes, dependemos principalmente de uma coisa muito importante: competência. Principalmente da Administração do Clube, para reverter as perdas que o clube recebeu como “herança maldita”, principalmente patrimonial (em que a definição está nos meandros da Justiça). Como também, e indispensavelmente, competência dos atletas que nos representam. Se este trabalho for executado com sucesso, quem sabe poderemos voltar a dizer: O Bahia está numa situação de Grande novamente e faz frente a qualquer adversário. É o que eu espero como torcedor.

O nosso rival, o Vitória, considerando alguns dos fatores já citados, e nunca a relatividade como comentei, é um time que também pode ser chamar de aspirante a grande. A principal falta de qualificação que eles ainda não atingiram é um legado de títulos Nacionais. Para, com isso, ficar comprovado, e se tornar inegável, a sua competência de agremiação esportiva de sucesso.

Ocorre que, agravante, como nossos times estão mais parados no tempo do que evoluindo, hoje não há apenas times que podem ser classificados como pequenos, médios e grandes. Mas já podemos considerar também a existência dos times Gigantes. No qual a sua representatividade ultrapassa os limites nacionais. Casos poucos, mas onde podem ser destacados Flamengo, Corinthians, Santos, Atlético e Cruzeiro. Os gaúchos, a meu ver, estacionaram na posição de grandes, e ainda não podem ser considerados entre os “gigantes”. O que nada impede de amanhã esse cenário possa mudar.

João ECBHIA. Tricolor e amigo do BLOG

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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