Paulo Carneiro recebe critica da imprensa do Paraná

O ex-presidente do Esporte Clube Vitória, Paulo Roberto de Souza Carneiro, engenheiro mecânico de 64 anos é uma figura marcante. Se no contexto do futebol nacional é apenas mais um nome entre os respeitados, na Bahia, não passa despercebido pelo temperamento forte, pela enormidade de desafeto que cultivou na imprensa do Rádio de Salvador, (e olhe que dizem as más línguas que foi o ex-presidente do Leão que trouxe o jabá para o Radio baiano) e, sobretudo, pelos avanços que implementou quando governou o Esporte Clube Vitória em um período não tão recente. Trata-se de um sujeito, sem meio termo: ou você gosta ou não gosta do estilo do dirigente que deu uma cara nova ao Vitória, colaborou para a construção Estádio Manoel Barradas Carneiro, equipamento apontado por muitos, como “válvula impulsionadora” para o crescimento do Leão nas últimas décadas, além de um forte investimento em estrutura e nas categorias de base pavimentou a reação rubro-negra nos anos 90. 


Foram cinco títulos estaduais entre 1990 e 97 e o vice-campeonato nacional em 1993. Período em que o Vitória revelou jogadores como Dida, Vampeta, Alex Alves, Rodrigo e Paulo Isidoro. A partir dali, o Vitória tornou-se referência na formação de atletas e até hoje ostenta essa condição

Mas outra ponta, deixou o Vitória na Série C, acionou o clube na Justiça do Trabalho e o pior, vestiu a vistosa e representativa camiseta do Bahia em 2009 em um convite do ex-presidente Marcelo Guimarães Filho, além disso, é acusado de ter ficado rico nos períodos que foi o primeiro ministro rubro-negro.

No tricolor pouco sucesso. Perdeu o titulo para o Vitória, contratou 47 jogadores e deixou o tricolor antes do prazo previsto com apenas 270 dias de contrato, mas que lhe rendeu e renderá dores de cabeça e problemas pela vida inteira. Longe do Vitória há cerca de 10/11/12 anos, (não sei bem) PC é apontado por algum, como o grande “entrave” para a democratização do Leão, já que existe certo receio da sua eleição já que conta com a simpatia de segmentos importantes da torcida do Vitória.

Mas admito que somente um genuíno torcedor do Leão, seria capaz de tecer comentários com a devida propriedade sobre a passagem de Paulo Roberto de Souza Carneiro no Vitória, o que ele representa ou representará no futuro. Quem vê de longe, como é meu caso, nota serviços prestados ainda que não concorde 100% com o jeitão destemperado de Paulo Carneiro.

O dirigente acabou de deixar o Atlético-PR clube que comandou o departamento de futebol há um ano e meio e novamente se retira recebendo criticas notadamente pela timidez nas contratações e pela intensa atividade na política do Vitória, seu clube do coração, mesmo afastado de Salvador e recebendo salários de outro clube. Os principais alvos de Carneiro, inclusive nas redes sociais, são o presidente do Vitória, Raimundo Viana, e o ex-presidente do conselho fiscal, Alexi Portela, é o que diz o jornal Gazeta do Povo no Paraná. 

Veja 

Em 10 de março, Paulo Carneiro foi anunciado como novo diretor de futebol do Atlético. Chegou falando em fazer o Furacão atingir no campo o mesmo “nível internacional” que o clube alcançou em patrimônio. Depois disso, praticamente sumiu.


Em dois meses, o baiano de 64 anos chamou atenção somente em outra ocasião – e de forma desastrada. “Furou” o departamento de comunicação ao anunciar, em seu perfil no Facebook, a contratação do atacante Walter.


Acerto que foi costurado pelo técnico Enderson Moreira, parceiro do gorducho nos tempos de ambos no Goiás. Mais tarde, Carneiro teve participação decisiva na demissão do treinador, que durou apenas oito oportunidades.


Após o caso Walter se manifestou sobre o Furacão apenas mais uma vez na rede social – compartilhou os gols da vitória sobre o Internacional, com a mensagem: “Bom começo, mas com os pés no chão”. Pouco diante da expectativa para um cargo que estava vago desde 22 de junho do ano passado, com a saída de Antônio Lopes. Sem contar com o Delegado, Márcio Lara, vice-presidente do Conselho Administrativo do clube, ocupou a função.


No período de “gestão” de Paulo Carneiro, o Atlético mostra desempenho tímido no mercado. Distante do prometido pelo presidente Mario Celso Petraglia, que sugeriu aos torcedores a vinda de jogadores “selecionáveis” para reforçar o Furacão no Brasileiro.


Ganharam espaço no time titular do técnico Milton Mendes o volante Jádson, emprestado pela Fiorentina-ITA, e o zagueiro Kadu, do Vitória. Este uma negociação particular de Carneiro, por causa dos laços com o Leão.


Os demais são jogadores para serem testados. Todos com o perfil do Departamento de Inteligência do Futebol (DIF) do Atlético costuma monitorar pelo país.

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São os casos dos laterais Matheus Ribeiro (22 anos), destaque do Ypiranga-RS no Gaúcho, Guilherme Arana (18), promessa do Corinthians, e Luiz Paulo, do Madureira-RJ, além do atacante Ytalo (27), do Audax-SP.


Por último, o clube repatriou o lateral-direito Alessandro, campeão brasileiro em 2001. Entretanto, afirma que o veterano de 37 anos servirá apenas para compor o elenco, até que surja uma proposta de outro time.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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