Fala, Nação Tricolor. Que festa linda, hein? Finalmente o Bahia voltou a jogar futebol e a Maior do Norte-Nordeste voltou a fazer uma festa na Fonte Nova.
O 3° Bahia Day foi um sucesso. A começar pela festa para as crianças que brincaram na Fonte. A festa dos adultos com o show de música, fanfarra, a presença ilustre das Taças dos Títulos Brasileiros, o lançamento da Caixa nas camisas do Esquadrão e para finalizar, uma goleada no tricolor paranaense. Parabéns a direção do Bahia e ao diretor de Mercado Jorge Avancini, pelo belo evento e pela iniciativa corajosa, em bancar preços menores para os Torcedores junto à Arena, confiando que a Torcida colocaria mais de 13 mil pagantes para pagar essa redução.
O Bahia do segundo turno é o time que nós passamos boa parte do primeiro cobrando. Um time ofensivo, com garra, com gás para jogar 90 minutos, com vontade de vencer. Com alma e a cara do Bahia. Bem diferente daquele grupo apático que encerrou melancolicamente o primeiro turno.
Feijão era titular absoluto em meu time. Discutia com meu colega Diogo Silva sobre a importância dele. Dava mais segurança a zaga e vinha melhorando o passe, mas Diogo seguia dizendo que ele atrapalhava o andamento do time. Hoje devo admitir que estava errado e ele certo. O time sem Feijão marcou 6 gols em 2 partidas. Venceu o Avaí na Ressacada que só tinha perdido uma vez e agora brocou o Paraná em casa jogando com superioridade. Não significa que Feijão é ruim. Mas o time com Luiz Antonio e Juninho, é outro. Aliás, Juninho fez um gol sensacional. Quando ele driblou o zagueiro comecei a gritar: chuta, chuta, chuta. E o “sacanadinha” acertou o chute.
Também é importante dar os créditos aos laterais. A gente passou meses dizendo que Moisés não poderia ser reserva de João Paulo Gomes e hoje isso ficou claro. Eduardo é outro que mudou a cara do time. A gente vem cobrando lateral direito desde o meio do Campeonato Baiano. O cara chegou, vestiu a camisa, assumiu a titularidade e fez duas partidas excelentes.
O zagueiro Tiago é outra grata surpresa. Apesar de ter falhado no primeiro tempo vem tomando a titularidade sem problemas. E Jackson, pra mim o mais regular, hoje entregou algumas bolas também, mas saiu sem tomar gols.
Cajá acordou e começou a jogar bem. Que bom. Pense num cara que critico dia sim, dia também, mas agora preciso elogiar. Jogou muito.
Na frente, Edigar Junio, que sempre disse ser o melhor do time, voltou da série de contusões com gosto de gás. O nosso atleta etíope desencantou. Alano fez um golaço e estreou com a camisa Tricolor. Hernane passou em branco, mas hoje jogou com muita disposição (queria até falar mal dele, mas hoje não dá).
Bora Baêa Minha Porra! Subimos muito, melhoramos muito, crescemos em campo muito, mas o objetivo ainda está muito longe também. Foi um triunfo fantástico, um dia memorável, mas a 6a colocação está distante das nossas pretensões. Então vamos comemorar o triunfo, mas continuar focado em voltar ao G4. E isso deve acontecer quando vencermos o Vasco, sábado que vem. E lá iremos voltar a cantar: VAMOS SUBIR, ESQUADRÃO!