Falcão acredita em complô contra times nordestinos

O Sport-PE começou o Campeonato Brasileiro da Série A, carregando o status de ser o único clube nordestino na competição e não fez (faz) feio. No momento, é o sétimo colocado e ainda terá dois jogos pela frente. Encerra sua participação jogando em casa, no próximo Domingo, enfrentando o campeão Corinthians, em Recife, e se despede da competição em Campinas, enfrentando a Ponte Preta e pode acabar a competição até dentro do G4. Para isto, precisa vencer os dois jogos e torcer contra os rivais diretos. São Paulo e Internacional não podem vencer. Isso porque mesmo se o Sport conquistar as duas vitórias restantes, fica em desvantagem em número de vitórias. De qualquer sorte, o Leão da Ilha faz uma excelente campanha e em 2016 terá a companhia do Vitória e Santa Cruz, como representantes da região.

No entanto, a boa colocação do time pernambucano não agradou o técnico Falcão, que reclamou das arbitragens contra os clubes nordestinos.

“Eu já sofri isso no Bahia, esse tipo de coisa maluca em situações como essa. Não consigo entender. Depois que vivenciamos o episódio de arbitragem de alguns anos atrás, com jogos modificados, acho que todas as pessoas no futebol têm o direito de desconfiar, mas não vou ser leviano de afirmar nada. Não tenho provas”, desabafou, em referência ao caso da ‘Máfia do Apito’ em 2005.

As reclamações rubro-negras partem da tese de que o Sport não teve três pênaltis assinalados a seu favor, no empate em 0 a 0 na Ilha do Retiro. Mesmo assim, o Leão ainda briga por vaga no G4 com três pontos a menos do que o instável São Paulo, quarto colocado.

“A arbitragem foi terrível. Não é nem só a questão dos pênaltis não marcados, eu queria jogar. Não podemos ter uma arbitragem que dificulta o jogo. Foram dois lances no Hernane e um no Marlone ainda no primeiro tempo. Os jogadores foram muito categóricos e afirmaram que foram pênaltis”, criticou.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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