A participação do Bahia na Copa Sulamericana foi muito interessante. Primeiro que entrou na competição pela janela e se tivemos alguma coisa a comemorar, foi entrar e tirar o rival da competição. Nada além disso.
No jogo da Fonte Nova e o time jogou muito. Deu um show de bola, engoliu os pernambucanos, perdeu uma porrada de gols e fez 1 só. O time jogou com um esquema de 4-4-2 e deu muito certo.
Eis que veio a segunda partida na Ilha do Retiro. Pela lógica, o time que deveria entrar, deveria ser o mesmo. Mas não há lógica na cabeça de técnico. O Tricolor entrou em campo num 4-3-3 incompreensível. Resultado: só deu Sport. Pela avenida da lateral da ESQUERDA, todas as jogadas chegavam na área do Bahia. Marlon foi uma graça. Por sorte, saímos apenas no 0x0.
Quando todos esperavam uma atitude diferente do nosso treinador, uma mudança no time, a saída de Kieza que estava mal, ou até mesmo do esforçado mas cabeçudo Alexandro, o Bahia voltou sem alterações. Comentei com o grupo: desistiu da classificação.
O time voltou ainda pior que na primeira etapa e sofreu o gol, com o atacante dos caras se apoiando nas costas de Marlon.
Aí pensamos: agora ele vai mudar. Que nada. Manteve o time horroroso em campo, sem proteção nas laterais, apático e sem criatividade no ataque.
Mas saiu a substituição. Gustavo Blanco se machucou e FORÇOU Sérgio Soares a mexer na equipe que vinha mal. Tiago Real entra e no único lance certo de Marlon em toda a partida, TR ajeitou pra Maxi empatar. 1×1.
Agora o Sport precisaria fazer mais 2 gols e é claro que ele ia reforçar a marcação. Nada disso. Zé Roberto já estava se aquecendo pra entrar. Numa nova falha de marcação, dessa vez numa falta, 2 jogadores adversários aparecem livres de marcação pelo lado ESQUERDO da defesa Tricolor. 2×1.
Mas mesmo com a derrota, 2×1 ainda era um placar nosso e… Tales é expulso. Aí, como diria Madre Tereza de Calcutá, Fudeu!
O Sport era melhor em campo, o Bahia seguia apático e agora tinha um a menos. Entrou Gabriel Valongo no de Maxi. Quando Darino Sena ainda rasgava elogios ao irmão de Fausto, o cara me dá uma pixotada patética, coisa de bába e entrega a bola pros caras fazerem o resultado. 3×1.
Aí sim, com o resultado que servia pro Sport, Sérgio Soares resolve colocar Zé Roberto aos 40 minutos.
Só que em nova falha pelo lado ESQUERDO do Bahia, Ernane recebe sozinho e fecha o caixão. Vai chorar, é? Não, Ernane. Se alguém tem de chorar é você que saiu de titular do Flamengo pra reserva do Sport 🙂
Fim de papo, adeus pra “série b da Libertadores”, e o discurso, claaaaro: agora é focar os esforços na série b.
Bora Baêa Minha Porra! Bora pra São Paulo, pensar no Mogi Mirim. É essa a realidade. A Sulamericana só serviu pra sacanear os Vices que foram eliminados antes da competição. Só isso.
Sérgio Soares parece que perdeu o comando do time. O time parece que perdeu a vontade de jogar. Ou simplesmente, fez como ano retrasado, que desistiu de prosseguir na competição, perdendo em casa, nos pênaltis pro Atlético Nacional.
Perdemos para o maior freguês do Bahia, perdemos a oportunidade de aparecer internacionalmente esse ano, perdemos a grana da competição, perdemos a vontade vencer.
Que contra o Mogi Mirim, Kieza volte a jogar bola. Marlon já esteja jogando feliz no seu novo clube, o time volte a acertar o caminho das redes.
Sérgio Soares, você saiu do primeito tempo falando da fragilidade do setor ESQUERDO, não tirou Marlon, não colocou ninguém pra corrigir o erro e acabou tomando 3 gols por aquele setor. Negligência? Incompetência? Incoerência? Sinceramente, acho que a corda está começando a apertar seu pescoço.
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