E assim renasceu a mística tricolor!

Tenho ainda a sensação que não acordei de um sonho. A euforia que sentia parecia não vir desse mundo, pois nunca tinha visto com 22 minutos numa decisão de campeonato um time tirar uma diferença de 3 gols. Mas, aconteceu na Bahia e com meu Bahêa! Eu botava mais fé no campeonato do Nordeste, não no Baianão depois da derrota em Conquista. Mas, com a evolução dos acontecimentos, conhecendo um pouco o futebol e suas surpresas, amadurecendo a fé no futebol que conquistou o Brasil no primeiro semestre, eu não pude deixar de ver o jogo da decisão do Baianão 2015 e sobretudo acreditar no meu Bahia a fim de ver mais uma vez a história ser escrita de forma extraordinária. Sim, os eventos que se sucederam  no campo de futebol entre Bahia x Conquista não eram desse mundo. Parecia que o time nos levava apenas em 22 minutos de jogo a um delírio que muitos só tiveram conhecimento na década de 80 quando o time do virou um jogo contra o Santa Cruz-PE pelo campeonato brasileiro. 

Esse delírio a que fomos contaminados com apenas 22 minutos de jogo não era desse mundo mesmo, leitor. O que o Bahia fez não tem paralelo no campeonato baiano, pois o Conquista até então invicto era segundo a crônica especializada o grande favorito ao título baiano. Eu vi muitos “secadores” e torcedores do Conquista com faixas ostentanto uma conquista que não viria para o time de Vitória da Conquista. O mundo, contudo, dá muitas voltas e a Arena Fonte Nova era o palco perfeito para vermos gigantes em campo com o manto tricolor transformar o Conquista num time que nem sombra foi da expectativa que depostiaram no Bode. O Bahia venceu o jogo com tanta autoridade e maturidade que nem lembrou os erros de finalização que tanto o martirizava. As bolas do tricolor de aço finalmente ganhavam as redes como que inflando balões de euforia por Salvador que logo ganhou toda a Bahia pelo ar de garra tricolor demonstrada pelos nossos atletas.

Por isso, amigos, vamos nos congratularmos como tricolores que não esmorecem com a fé que nunca costuma falhar e somente um time por 46 vezes Campeão sabe como renovar. Um clube que não faz festa para time do interior, que não perde classificação seguidas vezes em seu campo e que ostenta duas estrelas bem conquistadas com o amor de torcedores-jogadores que tão logo veem essa grandeza da nossa torcida e símbolos para passar a também seguir essa religião de ser Bahia e torcer para um grande time vencedor. Um clube democrático, vanguardista e, sobretudo, um time que nos enche de saudade é do futuro. Pois, calculamos que depois de 20 anos tiramos um Bicampeonato baiano com apenas 2 anos de democracia, então devemos em breve alçar voos mais ousados. Devemos isso a nação tricolor, torcedores democratas e sócios do maior time do norte e nordeste do Brasil: o E.C.Bahia!

Nordestão

Um ponto pouco discutido no
campeonato baiano para melhorar ainda mais a oportunidade de nossos
times conquistarem o Nordestão, na minha opinião o grande torneio do
Brasil do primeiro semestre, é fazer com que a final tenha só um jogo
decisivo no campo do time de melhor campanha. Certamente, evitaria
tantos desgastes, falta de foco e determinação quando um clube disputa
três competições ao mesmo tempo numa sequencia de jogos que faria
qualquer outro time, menos o Bahia, aceitar o vice-campeonato baiano
como uma coisa natural. O Bahia, assim, poderia ter ganho o Nordestão
que tanto nos empolgou se não tivesse o jogo domingo em Conquista que
afinal de contas não serviu para quase nada, a não ser que queriam tirar
uma partida a mais para decidir quem é Campeão em campo neutro. Ainda
bem que existe regulamento, e ele precisa ser aperfeiçoado.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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