Deu Bode! E.C. P. P 3 x 0 Bahia

Certa vez escrevi sobre um dos triunfos do Tricolor, lá no rodapé do texto: “ainda não ganhamos nada”. Hoje, vem o segundo balde de água fria em uma semana… Já tinha dito, aqui e nas redes sociais, que pra pouco me importava vencer a Copa do Nordeste. Não gostaria era de perder o Baiano. O Bahia foi passando, foi vencendo com facilidade os adversários até que chegou nas duas finais. Na primeira, contra o Ceará, o time se comportou até bem, porém, foi castigado por uma falha clamorosa do goleiro Jean. Mas o time parecia cansado, sem brilho, com muito estrelismo, pouca eficiência e sem aquele espírito de final. Gamalho (que não faz um gol nem dá uma assistência desde o jogo contra o Galícia, nem faz nada em campo…), nem apareceu na primeira final e a entrada de Zé Roberto não surtiu muito efeito. 

Agora, quatro dias depois, o time volta a campo para uma nova final. E pra minha surpresa, Jean e Gamalho, estão no início e no fim da escalação do Tricolor. Qual a justificativa para manter Gamalho em campo? Alguém explique…

Pra piorar, do outro lado, era o único adversário que venceu o Bahia, com méritos, esse ano. E assim como no início, foi a final.

O Bahia jogava com uma displicência, como se a qualquer momento o gol fosse sair. Essa sensação na Torcida, é boa, mas em campo, é péssimo. O Conquista foi melhor no primeiro tempo, e se Tatu fosse um pouquinho mais craque, já sairia com uns 2×0 no placar.

Os erros se seguiam e eram erros de bába. Jean, nitidamente inseguro, voltou a falhar e entregou uma bola boba nos pés do atacante dos caras, mas Titi conseguiu salvar debaixo da trave.

Depois foi Titi quem quase entregou, mas conseguiu fazer a falta em Tatu.

Segundo tempo e aí todos esperavam que Gamalho nem voltasse a campo, e Zé Roberto assumisse o ataque. Nada. Sérgio Soares manteve o esquema inofensivo com 2 atacantes e… Léo Gamalho.

De repente uma falta na lateral, parecida com a do Sport, e a zaga bateu cabeça. Gol de FAUSTO. Acreditem…

Seguindo a série de bizarrices, Thales tratou de entregar de novo. Nunca vi zagueiros cabeceando bola dentro da área, pro chão. A maluquice que Bruno Paulista fez no jogo contra a Juazeirense, simplesmente foi repetida por Thales. E gol dos caras. Na frente só Maxi assustava, mas corria sozinho. Zé entra no lugar de Pitonni. Ele tirou o volante do Bahia e manteve Gamalho. Entraram Iuri e Rômulo. Saíram o lateral e… acreditem, Maxi. Porra SS! Tá maluco, sacana?

Com o meio aberto, uma zaga que bate cabeça, um goleiro que não faz defesas, o terceiro era questão de tempo. E veio. Beleza brocou o Bahia.

Inacreditável. O time que encantava, goleava, brocava, sumiu. Curiosamente depois da troca de Ricardo Palmeira, treinador dos goleiros, passamos a tomar gol de todo jeito. 3×0 e agora o Bicho pegou!

Bora Baêa Minha Porra! Sinceramente, é mais fácil esperar 2×1 no Ceará que 3 no Conquista. O Bahia morreu nessas finais. O time pare que não aguentou a intensidade das duas competições, vem numa descendente absurda e a prova disso são os gols sofridos nos últimos jogos. Foram 10 em 4 partidas. Dá pra reverter? Dá! Já demos 4, 5 e 7 esse ano. Agora, com Léo Gamalho e um time inteiro “pilhado”, nervoso e sem preparo físico, será muito complicado. Mas… ainda temos dois jogos para reverter essas duas finais, e não perdemos uma final pra um time do interior desde 63. 

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário