Baianão: Bahia vence o Galícia e enfrenta o Juazeirense

Hoje
vou começar a resenha de uma forma diferente. Primeiro parabenizando o Feirense
Futebol Clube (aquele mesmo que levou de 7 do Bahia) pelo triunfo contra a
Catuense e a manutenção na primeira divisão do Estadual. Por fim, parabenizar o
carrasco Colo-Colo de Ilhéus pela classificação esplendorosa e merecida contra o Vitória.

Com os dois pés, a cabeça, o tronco e membros na semifinal do Campeonato Baiano após a
goleada por 5 a 0 no jogo de ida, o Bahia entrou em campo com extremo conforto. O maior placar construído pelo Galícia no estadual foi 2 a 0,
contra o Feirense pior time do campeonato, deixando o jogo com a impressão de
missão impossível.

O
Azulino, entretanto, se apegava à esperança de que, se não for possível a vaga
nas semifinais, pelo menos se despedir do estadual de forma honrosa e digna. Com
a larga vantagem, Sérgio Soares resolveu poupar Tiago Real e Kieza, colocando
no time Rômulo e Willans Santana. O resto do time sem novidades.

Apesar da tranquilidade construída no jogo de ida, o Bahia encarou a partida com seriedade, não quis saber de se acomodar e jogar com regulamento embaixo do braço, e pressionou o adversário os 90 minutos. Logo no início, aos 8 minutos, Souza cobrou falta, a zaga rebateu e Rômulo acertou um balaço no travessão. Aos 28, o ‘gigante’ Léo Gamalho, livre na pequena área, perdeu ótima chance cabeceando por cima do gol. 

O domínio foi todo do Bahia, trocando passes com facilidade, atacando com frequência e marcando bem a saída de bola, não deixando o Galícia respirar. Parecia até treino de ataque contra defesa, faltava apenas caprichar na hora de concluir para o gol. E o capricho veio com Maxi Biancucchi. Aos 31 minutos, bola cruzada na área, Léo Gamalho cabeceia forte e Dida espalma nos pés do argentino que só teve o trabalho de completar para o fundo do gol. 1×0.

O domingo parecia mesmo ser do “El Diablo” Maxi Biancucchi. Aos 39 minutos, o argentino ‘endiabrado’ recuperou a bola, entrou na área, chamou o volante Rodolfo para dançar e mandou uma bomba sem chances para o goleiro Dida. 2×0 na Fonte Nossa. A expectativa para o segundo tempo era de mais gols e logo no início quase pintou o terceiro.

Em bela jogada de Souza pela direita, Dida sai do gol e afasta o cruzamento. Na sobra, o lateral Tony, com o gol vazia, chuta para fora. Logo em seguida, foi a vez de Willans Santana perder duas ótimas oportunidades. Tony fez boa jogada pela direita e passou para Willans que tentou duas vezes, com o pé e a cabeça, ambas defendidas pelo goleiro.

Quando a fase é boa até zagueiro vira artilheiro. Aos 20 minutos, quase um replay do jogo de ida, o volante Souza cobrou escanteio na cabeça de Titi que testou sozinho para o fundo das redes. Não perca as contas, 3×0. Na comemoração, o capitão dedicou o gol para seu filho que está prestes a nascer. Mais um ‘bebê de colo’ tricolor vindo ao mundo.

O Bahia continuou sufocando o Galícia e quase fez o quarto com Souza, mandando uma bomba de trivela do meio da rua para excelente defesa do goleiro Dida. Aos 40 minutos, o meia Tchô bateu os últimos pregos no caixão azulino, aproveitando o desvio de Titi após cobrança de escanteio. Final de jogo: Bahia 4×0 Galícia, 9 a 0 no placar agregado e passos largos rumo ao bicampeonato baiano.    

Fellipe Costa

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário