Motivado pela queda de divisão e a eterna crise financeira, a dupla BA-VI no ano de 2015 requentaram em fogo alto o discurso que é a base que eria a solução de todos os problemas: jogadores comprometidos com a história do clube, dizia presidente Marcelo Santana, enquanto o manda-chuva do Vitória, Carlos Falcão, optou pelo discurso do DNA rubro-negro dentro elenco do Vitória nesta temporada, e até que o discurso ganhou vida, notadamente pelo Bahia que até jogo contra a Catuense, se utilizou de diversos meninos ainda em formação, inclusive o goleiro Jean, mas neste caso, por falta de opção.
Neste Domingo, às 16 horas, no Barradão, teremos o primeiro BA-VI do ano, e os jogadores revelados no Fazendão que conhecem um pouco, pelo menos na base, a emoção de disputar o maior clássico do norte-nordeste, não estarão em campo como titulares, talvez como forma de protegê-los em caso de uma pesada derrota, ou para colocar em campo mais experiência em um jogo de suma importância para ambos os lados já que, além da rivalidade, vale a liderança do Campeonato Baiano.
Jogadores como Bruno Paulista e Rômulo, que começaram o ano ‘badalados’ e como principais destaques do time do Bahia na temporada, inclusive, recebendo sondagens de alguns clubes, fato que levou a diretoria a renovar o contrato dos dois fixando multa rescisória milionária, acabaram perdendo espaço e devem seguir como opção no banco de reservas.
As laterais, antes também formadas por jogadores da base, deve ter um estreante em clássico e outro velho conhecido para o primeiro grande duelo de 2015. Após a grave lesão de Railan, que deve ficar fora dos gramados de seis a oito meses, Tony assumiu de vez a camisa 2. Na lateral-esquerda, o jovem Carlos, que até vinha se destacando nas últimas partidas, revezou no treino com o contestado Raul que pode começar a partida como titular.
Os 11 prováveis titulares amanhã são Jean, Tony, Thales, Titi e Carlos (Raul); Pittoni, Tiago Real e Souza; Maxi (Willans), Kieza e Léo Gamalho.
Fellipe Costa