E.C Bahia: “Amor de rapariga é que é amor”

Lembro-me muito bem daquele jogo de Corinthians e Bahia no Pacaembu lotado, na serie B de 2008, onde os donos da casa estavam invictos já haviam 12 partidas. O Bahia, em uma má fase, consegue arrancar um resultado pra lá de positivo, com um golaço de falta de Elias, que contou com a ajuda do goleirão Felipe.

Logo depois do jogo, saí de casa com um amigo, e nas ruas só se ouvia gritos de “Bahêa, Bahêa” de todos os tipos, por todos os lados. Naquele dia e no dia seguinte era fácil identificar um torcedor do Bahia, pois, ou estávamos com a camisa do tricolor ou com um sorriso imenso no rosto, porque era uma alegria que transbordava.

Foi aí que um amigo, também torcedor do melhor time do mundo, virou pra mim e falou: “torcer pro Bahia é como amar uma piriguete, temos muitos momentos de prazer e alegria, mas sabemos que teremos muita dor de cabeça. É o famoso ‘amor de rapariga’.”

Pois mais uma vez o Bahia vem confirmando a tese de meu amigo. Tínhamos tudo para garantir a permanência na Série A do Brasileirão do ano que vem, mas nós cavamos nosso próprio túmulo. A fé e a esperança da Nação Tricolor não foi suficiente para fazer o time acreditar que seria possível evitar o rebaixamento.

O Bahia parece que gosta de testar a nossa emoção e nossa predisposição para ataques cardíacos, pois o sofrimento apenas começou, e a Série B já é realidade após 4 anos consecutivos na primeira divisão. Agora, mais do que nunca, a torcida precisa apoiar ainda mais ano que vem para trazer o Esquadrão de volta ao lugar de onde não deveria ter saído.

De qualquer forma, sendo amor de rapariga ou não, “SABE, EU SOU BAHÊA, COM MUITO ORGULHO, COM MUITO AMOR”, e amor não se explica.

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