Vitória 1 x 2 Bahia: resultado condizente com a partida.

Domingo, dia 21, parecia um domingo como outro qualquer, parecia.. porque para a dupla Bavi tinha uma “decisão” na Arena Fonte Nova. Um jogo importante na luta contra o rebaixamento para ambos os times.

Era a disputa entre um dos piores ataques da Série A (Bahia), contra a segunda pior defesa (Vitória). Os dois times vinham inspirados, motivados pelos triunfos na rodada passada contra os cariocas, o que deixava o jogo ainda mais emocionante.

E o Bavi começou eletrizante! Mal o juiz apitou e o Bahia já abriu o placar. Aos 5 minutos, Pará fez belo cruzamento e Kieza cabeceou para o fundo da rede. O dia havia começado bem para o tricolor, mas nem deu tempo de comemorar. Dois minutos depois, Kadu, aproveitando bobeira da zaga tricolor, empatou a partida.

O time Rubro-Negro tinha mais posse de bola e pressionava, já o Bahia apostava nos contra-ataques, mas sem objetividade. As jogadas mais perigosas eram por parte do Vitória, e a virada só não veio no primeiro tempo porque a trave não deixou.


No segundo tempo, Kleina tirou Léo Gago e colocou Maxi, mas o Bahia continuava sonolento em campo e dando espaços para o adversário. E logo aos 7 minutos veio o castigo. Luiz Gustavo arriscou do meio da rua, a bola bateu na trave, nas costas de Lomba, e morreu no fundo da rede. Que faaase!

Atrás no marcador, Kleina tirou o apagado Marcos Aurélio e colocou Branquinho. Mesmo assim, só dava Vitória, e Juan chegou até a carimbar o travessão numa cabeçada. O Bahia tentou o empate até o final, mas sem objetividade e criatividade. E ficou nisso, 2×1.

Com o resultado, o revezamento continuou. O Vitória que segurava a lanterna deu um salto para 13ª posição, já o Bahia voltou para o Z-4. Além disso, o tricolor viu o tabu de 8 jogos sendo quebrado, e Ney Franco venceu um Bavi pela primeira vez.

SOBRE O JOGO:

Não sou de fazer previsões, ainda mais após o fim da partida. Mas, na minha opinião, o Bahia deveria ter começado o jogo com Maxi no lugar de Rafinha e Emanuel no lugar de Marcos Aurélio.

Sei que se tivesse ganho, Kleina seria o “cara”, e como perdeu é muito fácil julgar. Mesmo assim, acho que ele errou ao deixar o argentino, que vinha entrando bem nas partidas e fazendo gol, fora do clássico contra seu ex-clube. Quer motivação maior que essa?

Também não entendi a escalação de Marcos Aurélio. A sua qualidade é indiscutível, mas está totalmente fora de forma e sem ritmo de jogo. Seria mais condizente manter Emanuel, que se movimenta mais, toca mais a bola. Mas, repetindo, após o apito final é fácil criticar o treinador.

Sobre o time, acho que faltou atitude, faltou vontade, e sorte também (principalmente no lance do segundo gol, após a bola bater na trave e nas costas de Lomba e entrar). Quando o Bahia fez o primeiro gol, parecia que estavam cientes de que venceriam com facilidade, mas clássico é clássico. O resultado foi condizente com a partida.

Agora é esquecer a dor da derrota para o rival (o que acho difícil), e focar nas duas “decisões” dentro de casa, contra Sport e Flamengo. Dois jogos que pode embalar o Tricolor na luta contra o rebaixamento. É obrigação conquistar os 6 pontos.

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