Bahia acha lanterna mas devolve ao dono. Bahia 3×0

Foto: Eduardo Martins

Um triunfo pra dar moral. O time que foi mais uma vez “garfado”, em Minas, dessa vez não deu chance pro juiz. Mesmo o miserável anulando gol legítimo e não marcando mais um pênalti para o Tricolor, o time conseguiu fazer sua parte.

Com um time cujo a escalação ninguém mais sabe dizer se é titular, reserva ou misto, o time conseguiu se encaixar no Joia da Princesa.

Antes de falar da partida um detalhe bem interessante. O Bahia foi punido pela falta de segurança do estádio Joia da Princesa, no jogo contra o Santos, quando um idiota jogou uma lata em campo. A punição foi a perda do mando de campo para o jogo de hoje. Mas como o mando de campo do Bahia é na Fonte, tinha de ser fora daqui. Eis que a diretoria leva a porra do jogo pra onde? Adivinha? Exato. Para o mesmo local do jogo onde fomos punidos. Pra piorar a maluquice, uns abestalhados ainda pulam grade pra brigar contra a torcida dos visitantes. Que idiotice. 

Porém, em campo, o Bahia vem jogando um futebol incompatível com a ruindade da colocação. Perdeu de forma injusta pro Cruzeiro. Aliás, o primeiro tempo contra os líderes foi uma partida quase impecável do Tricolor. Hoje, o Figueira não achou nada, no jogo. O Tricolor começou jogando com muita garra, técnica e correndo muito. Até parece que um mês de salários (dos 2 meses que estavam atrasados) foi pago na sexta, né? 

Num lançamento do reserva (?) Emanuel, Rafael Miranda cabeceia, a zaga vacila e Kiesa reencontra o caminho do gol. Aliás, que partidaça fez o K9. Dinheiro da conta, a motivação é outra. Falei isso com o grande Ruy Cerqueira, na sexta. Kiesa vinha bem, marcando, correndo, fazendo gol… e de repente virou um sumidão, lerdo, displicente. Mas hoje ele voltou ao normal. Seis minutos depois de abrir o placar em Feira o K9 faz um golaço, pra pagar o ingresso dos gatos pingados que foram ao Joia. Gol de artilheiro, de quem sabe jogar. 

Com 2×0 no placar o Bahia puxou o freio de mão e passou a jogar como gosta. Fechadinho e explorando os contra ataques nos arranques de Raylan, Guilherme Santos e Rafinha. O terceiro era uma questão de tempo. E veio. Numa jogada de pinball, num bate-rebate da zorra, a bola sobrou pra… peraí, deixa eu falar uma coisa antes.

Quando Gilson Kleina colocou Maxi em campo, juro que perguntei: pra que isso, pelo amor de Jah? Maxi teve todas as chances do mundo, não marca bem, não dá uma assistência, não faz gol há mais de 20 jogos, já foi testado e recusado pela torcida e pelos 2 treinadores. Pra quê Maxi? Tá bom, vá lá Maxi e vê se queima minha língua.

O cara entrou e a bola sobrou justamente pra quem? Maxi Biancucchi, aquele mesmo. O cara me dá um toque com categoria por cima do goleiro dos catarinenses e fecha o caixão. Porra, Maxi. Foi pra isso que você saiu de Canabrava, “miséra”! 

Bora Baêa Minha Porra! A colocação é péssima, penúltimo. Porém, o time não vem jogando como um time de zona de rebaixamento. Joga bem, chega na frente o tempo todo, a zaga marca muito bem, falta só um meia. Estamos voltando ao normal. Não fosse aquela demora da diretoria em mandar Marquinhos embora e, claro, os dois empates RIDÍCULOS contra Criciúma e Coritiba, já estivéssemos fora dessa agonia. 

Agora é brocar nos próximos 3 jogos que serão disputados. Afinal, são times relativamente mais fracos, como Botafogo, os LANTERNAS e o Sport.

SAIR DA ZONA É QUESTÃO DE TEMPO! 

PS. Os VICES pira, saiu da lanterna mas não conseguiu ficar fora dela nem até o Bahia Revista.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário