O Bahia tem um time de razoável a fraco

Como eu não esperava tempos idílicos depois da Copa, eu não me assustei com a situação em que nos encontramos hoje e, por causa disso, eu não estou desesperado. Assisti a um jogo hoje que não me deixou feliz, mas que me deixou com a certeza de que o time do Bahia não é time para cair. Claro, o time tricolor não tem o “cérebro” no meio de campo ( eu acho que Lincoln não resolverá este problema, porque ele será um jogador que eventualmente jogará, mas tomara que eu esteja enganado), mas os jogadores não são um desastre. Eu continuo classificando o time de razoável a fraco, mas quem sabe o novo técnico não o torne apenas razoável, o que será suficiente para nos mantermos na série A.

P.S. Li um comentário neste blog muito, muito pertinente ( mas não me lembro de quem foi): mais ou menos assim, “os atletas que chegam ao Bahia ficam indolentes”. Verdade. Mas este é um problema de autoridade. Isto é coisa antiga. A meu ver, vem desde o fim da época de Maracajá e que se consolidou com Pithon. Com MGF isso se agravou: que trabalhador levaria a sério uma empresa em que o presidente faz molecagem pela internet? Para mim, o comportamento de MGF foi a senha para o “tudo é permitido” no Esporte Clube Bahia.

Antes que os “moderninhos” defensores da liberdade ( não raro confundida com licenciosidade) venham vociferar: autoridade não se confunde com autoritarismo. Autoridade implica que, dentro da instituição, há quem faça respeitar as regras, as normas e os procedimentos. No Bahia falta isso, falta esta autoridade, e isso não é fruto desta gestão, mas é algo que esta gestão não enfrenta para por fim a ele

Dinensen

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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