Maxi Biancucchi vale quanto pesa no E.C Bahia?

O atacante Maxi Biancucchi, por problema médico, não participa do mutirão tricolor no jogo de amanhã à noite, contra o Internacional, na Arena Fonte Nova, que é uma partida onde o tricolor, ainda com toda limitação que tem demonstrado nos últimos jogos, precisa tirar futebol Deus sabe de onde, para quebrar essa sequência extraordinariamente negativa, já que não ganha de ninguém por 9 jogos.

O atacante Maxi Biancucchi, contaminado pelo mau futebol de todo o grupo, não tem rendido no Bahia o que dele se esperava, até então, o ex-jogador do Vitória, marcou apenas dois (creio) gols e tem sido alvo de criticas da torcida tricolor, inclusive do nosso amigo Mauricio Guimarães e hoje, o Jornal A Tarde, tenta fazer uma relação entre custo e beneficio do jogador no Bahia, ao tempo que faz uma comparação com o rendimento Anderson Talisca e seus gastos.

É caro e não tem justificado o investimento, admito, no entanto, se existe prejuízo, certamente é menor que os acarretados pelos sinistrados do tipo Kléberson e do estilo Zé Roberto, e outros, que já chegaram no Bahia imprestáveis, não jogaram porra ALGUMA e até hoje recebem dinheiro (e muito) do Bahia.

Segundo o jornal, em matéria assinada por Vitor Vilar, com salário de R$ 180 mil – R$ 100 mil a mais do que ganhava em 2013 -, Maxi já recebeu do Bahia, ao longo de seis meses, R$ 1,08 milhão. Dividindo o montante pelo número de jogos e de gols, por exemplo, chega-se a números assustadores. Maxi custou ao clube R$ 45 mil por jogo e R$ 540 mil por gol. Cada tento do atacante custou ao Vitória, em 2013, aproximadamente dez vezes menos.

A comparação com Talisca, recém-vendido ao Benfica, em transferência que rendeu ao clube R$ 6 milhões, também mostra grande abismo. Cada gol dele custou R$ 52,5 mil e cada assistência, R$ 70 mil. Pouco, frente aos R$ 540 mil de Maxi.

Ocimar Bolicenho, diretor de futebol do clube, reconhece a má fase do atacante. “Mas não dá para individualizar Maxi, o Bahia todo está deixando a desejar. Quando montamos o grupo, esperávamos algo bem diferente”, disse. “Mas ainda não dá para dizer que foi investimento perdido. A gente só pode avaliar um jogador no final da temporada. Pelo que eu soube, ele estava assim no começo do Baiano e na final jogou bem. Não jogamos a toalha com ele, não”, completou.

[confira no infográfico abaixo].

 

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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