Em uma disputa entre adversários de tamanhos tão diferentes é muito natural que o triunfo do maior não cause espanto nenhum, nem decepção no menor, nem uma alegria imensa para o maior.
Mas é complicado seguir essa linha quando o menor se comporta como o maior durante metade de uma partida. É ai que a torcida joga pedras pra todos os lados, contra o Bahia só caiu nas costas do goleiro Alex, dessa vez, contra o Vitória as pedras atingiram treinador, preparador físico e até o machucado Rafael que integrou o banco de reservas, mesmo com a informação de que está contundido, a comissão e o jogador sabem o motivo e certamente tinham esperança de uma melhora e/ou uma situação que pudesse usar o jogador, a situação houve, faltou o armador, acredita-se que não houve uma melhora.
Com união de informações e opinião de quem torce e a análise da partida, o time conquistense jogou muito bem, o time teve comprometimento tático, também teve fôlego e pernas. Que só duraram até os 45 do primeiro tempo. Repetindo, o que aconteceu contra o Bahia, uma semana antes.
A falta que o Rafael faz ao time é imensa, não adianta ter meio campo sempre participativo, se somente se apresenta domina a bola e passa, para um meia assim é melhor que se escale um volante, que ainda que não crie nada ofensivamente, ao menos fortalece defensivamente. Elias Borges nessa ocasião, sem o Rafael, metia quatro volantes e empatava o jogo.
Agora é bola pra frente, a fila anda e o calendário continua, dentro desse calendário ainda existe a segunda partida contra o Vitória, em Salvador. As últimas atuações do time conquistense deixa compreender que é um time que pode chegar mais longe e fazer boa campanha na série D, basta corrigir o que está errado e fortalecer o que ta funcionando bem.
Existem três dias pra treinar antes da partida de volta, ainda que a classificação esteja bastante complicada, não há motivos pra preocupação, acredito que dá pra conseguir, desde que o jogo só tenha 45 minutos.
Danilo Pereira