Os reforços “esquecidos” pelo técnico do Bahia

Os nove dias de treinamento que o Bahia terá antes de encarar o Galícia, no dia 5 de março, servirão como uma segunda chance para quem chegou cheio de expectativas ao Fazendão, mas acabou esquecido pelo treinador. Em especial, quatro integrantes do ‘pacotão’ de reforços do início do ano: Galhardo, Diego Felipe, Branquinho e Hugo. 

O caso mais emblemático é, sem dúvida, o do volante tricolor. Trazido da Chapecoense, time no qual foi destaque na campanha da Série B do ano passado, Diego Felipe chegou com moral: foi titular nas duas primeiras partidas, quando o Esquadrão perdeu para o CSA, por 4 a 1, e empatou com o Santa Cruz em 1 a 1. 

Depois disso, Diego passou a não ser relacionado. Só retornou à equipe 13 dias depois, quando entrou nos dez minutos finais contra o CSA, na última rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste. 

Fui escalado num momento difícil, com poucos dias de treino e quando todos os jogadores estavam abaixo do ideal”, justifica o atleta. “Admito que joguei mal, mas nada abaixo do resto do grupo. Achei que teria mais oportunidades, porque é com sequência que a gente ganha esse ritmo”, completa. 

No Campeonato Baiano, Diego ainda não foi para o banco em nenhum jogo. Numa visita ao Fazendão, é visto treinando ao lado de garotos da base e atletas sem espaço, como Serjão, Anderson Melo, Rafael Gladiador e Jussandro. 

O volante diz que foi uma decisão do técnico Marquinhos Santos sacá-lo do time. Só lamenta não ter sido explicado o porquê. “Ainda não conversaram comigo. E é complicado o jogador chamar treinador para perguntar. Eu fiquei na minha, continuei trabalhando e ele não falou mais comigo”, diz Diego. 

Lamentação 

O atleta, de 25 anos, lamenta o ocorrido. “Magoado eu fico, mas comigo mesmo”, afirma ele. “Eu tenho certeza que poderia ter feito mais, mas, por ter treinado pouco, a mente pensava uma coisa e a perna fazia outra”, explica. 

Diego reconhece que os nove dias de trabalho até encarar o Galícia podem ser decisivos para ele dar a volta por cima. “Da parte física eu não tenho mais nada para reclamar. Então, é mostrar trabalho mesmo”, afirma o volante. “Espero que nesse tempo o treinador olhe para os jogadores que estão treinando separados do grupo, para que ele possa escolher a melhor opção para o time”, torce.  Essas informações são do Jornal A Tarde.

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