Já há muito tempo o futebol deixou de ser composto por valentes e derrubadores de postes de eliminação pública da base do pontapé, o mundo gay ganhou espaço, agora também nas quadro linhas de um esporte essencialmente concebido para machos com pedigree com carimbo e histórico reconhecido. Quem se aventurar na posição contrária, levantar a voz ou apontar o dedo, vai ganhar o rotulo, quando não de ignorante, seguramente será taxado de preconceituoso.
Talvez por isto, Fifa demonstrou, em comunicado, apoio ao ex-jogador alemão Thomas Hitzlsperger, que assumiu publicamente nesta semana ser homossexual. A entidade lamentou que ainda exista preconceito dentro do futebol, e garantiu que está trabalhando para que isso termine.
– A Fifa e o seu presidente (Joseph Blatter) apoiam a decisão de Thomas Hitzlsperger de anunciar sua orientação sexual. Infelizmente, ainda existe preconceito dentro do futebol. A Fifa está trabalhando duro para acabar com isso e espera que o depoimento de Thomas aumente o respeito – disse a Fifa, em comunicado publicado em seu site oficial:
– Durante muitos anos, a Fifa tomou medidas contra qualquer forma de discriminação, inclusive contra orientação sexual.
O jogador, com passagens marcantes por Stuttgart, Aston Villa, West Ham e Everton, além da seleção alemã, quer aumentar a discussão sobre a homossexualidade no futebol.