Crítica à torcida BAMOR


Sabemos da importância de um triunfo hoje pelo campeonato brasileiro sobre o nosso principal algoz do campeonato baiano desse ano quando sofremos duas goleadas históricas. O Bahia, porém, foi goleado muito antes quando foi deixado em mãos impunes e arbitrárias que deixaram nosso tricolor de pires na mão em busca de receita. O pacto com o torcedor, então, foi feito. Os sócios agora no Bahia, cerca de 12.000, são uma garantia de receita mensal, assim como a diretoria se comprometeu a realizar promoções e buscar convênios para descontos para o associado. Hoje, o Bahia é fiscalizado, democrático e livre de aventureiros dada a essa nova formatação de democracia e transparência.


Porém, ontem, vimos uma torcida organizada acostumada com os velhos métodos de gestão, paternalista e graciosa, resolver abandonar o tricolor. Diante de forças, assim, anti-democráticas a espreita e diante também da aristocracia baiana velhaca que responde pelo nome de um bairro de Salvador resta-nos mais do que nunca, agora, dar uma resposta com um duplo dever de reagir aos acomodados, reagir as contrapartidas paternalistas que aceitavam os desmandos internos da direção destituída por irregularidades.


Hoje, como nos clubes mais modernos de futebol, o clube é dos seus sócios e ponto final! Temos uma democracia, e qualquer boicote ao time agora é um gesto autoritário. Mas, por quê? Explico. Os canais oferecidos pelo Estatuto do clube nos coloca não mais como torcedores passivos. Você pode, torcedor organizado, se associar e participar de uma chapa nas próximas eleições,  dotar o Bahia de uma visão que concorra com outras numa disputa limpa. Mas, boicotar o time em véspera de clássico soa como uma atitude de sintonia com os métodos do passado acostumados não ao dialogo, mas a imposição autoritária.


PS.: Chegou a hora da grandeza das torcidas organizadas se prestarem ao ser verdadeiro papel: o engrandecimento do seu clube e não delas mesmas.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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