O suposto estupro cometido por jogadores do Vitória

Por enquanto só existe suspeitos e investigados. Não existe, portanto, uma ação penal com uma acusação formal. O que existe até o momento é a palavra da suposta vítima, da outra mulher envolvida – declarou que não viu nada – e de um taxista. O hotel deverá ser requisitado a emprestar as câmeras internas do local para ajudar nas investigações.

O problema desses crimes, como meu próprio preconceito me induz, não é tanto a pergunta do que a suposta vítima queria às duas da madrugada num quarto de hotel com jogadores de futebol depois de uma noite de balada.

A questão agora é investigar como se deu o fato de suposto estupro. Houve violência? Ela consentiu e depois voltou atrás sobre o seu consentimento? Sofreu violência depois de tomar algum “boa noite cinderela”? Tudo agora está na fase das suposições. Qualquer julgamento final nesse momento deve ser abandonado.

Só após os exames técnicos é que saberemos sobre a suposta violência ou ato libidinoso sem o consentimento da suposta vítima. Lembrando que a atual lei que coíbe o estupro do Brasil descreve a conduta de constranger alguém (não é só mulher) a praticar ato sexual ou ato libidinoso como crime hediondo. 

As consequências penais sobre quem pratica tal crime é muito mais gravosa!

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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